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Bruno Recife celebra acesso após 198 jogos pelo Azulão

Lateral iniciou Série A-2 como disponível para empréstimo, mas encontrou seu espaço

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
04/05/2017 | 07:00
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São seis temporadas em duas passagens pelo São Caetano, 198 jogos com a camisa azulina e, por volta das 21h de terça-feira, o lateral-esquerdo Bruno Recife pôde, enfim, extravasar na definição do acesso do clube à elite do Paulista. Não foi fácil chegar até aqui. Pelo contrário. Começou o ano como um dos atletas colocados à disposição para empréstimo, reclamou, ficou em situação desconfortável, mas, aos poucos, ganhou espaço, se consolidou como titular a partir da lesão de Lucas Pavone e alcançou o retorno à Série A-1 como mais queria: em campo.

Alguns foram os principais pilares que sustentaram Recife quando esteve na geladeira. “A família ajudou bastante, os companheiros deram força. Não entendi a situação, mas procurei trabalhar, não baixei a cabeça. Claro que a gente fica triste, chateado, mas graças a Deus tive a oportunidade de voltar. Infelizmente foi por situação triste, que foi a lesão do Pavone. Mas sempre falei que gostaria de ficar porque queria um acesso com o clube, até por tudo o que passei. Esse momento chegou, agora é só felicidade e que este seja o renascimento do São Caetano, que possa voltar forte às competições, junto da diretoria, do torcedor que veio, apoiou do início ao fim”, disse.

Eleito o melhor da posição na Série A-2 de 2016, na ocasião havia dito que trocaria o título individual pelo acesso. E o fato se concretizou um ano depois. “Neste ano, não fiz no nível de 2016, até pela situação do início, que quer queira, quer não, dá uma abalada, mas estou feliz pelo acesso e, independentemente do campeonato ter sido bom ou ruim, mesmo não fazendo bons jogos, procurei dar meu melhor”, declarou.

De acordo com Bruno Recife, este acesso representa o fim à sina azulina de derrapar na hora decisiva, o que aconteceu na Série D de 2015 (para o Botafogo) e na Série A-2 de 2016 (diante do rival Santo André). “Merecemos por tudo o que passamos aqui. Vários campeonatos em que chegamos perto e na hora do vamos ver, no mata-mata, não conseguimos. Estava ficando situação chata. Mas, desta vez, foi diferente. A equipe teve altos e baixos durante a competição, o que é normal. Agora é comemorar e descansar para que contra o Bragantino a gente possa conquistar o título da A-2”, previu ele sobre a final de sábado, às 19h30, no Anacleto Campanella (leia mais ao lado). “Torço muito por esse clube”, concluiu.


FPF define data e horário da final entre São Caetano e Bragantino


A Federação Paulista de Futebol definiu ontem data e horário da final da Série A-2 estadual entre São Caetano e Bragantino para sábado, às 19h30, no Estádio Anacleto Campanella, com transmissão do SporTV. Como teve melhor campanha que o adversário na somatória da primeira fase e das semifinais, o Azulão foi beneficiado por fazer esta partida diante da torcida. Não há vantagem no placar. Empate leva a decisão aos pênaltis.

Na terça-feira, data na qual foi confirmado o acesso à elite estadual – após quatro temporadas – diante do Rio Claro, os torcedores compareceram em número representativo: pouco mais de 2.700 fãs. E a expectativa é que as arquibancadas do Anacleto Campanella estejam ainda mais cheias no sábado.

A diretoria vai divulgar hoje preços e locais de venda dos ingressos. A carga total de bilhetes também ainda não foi definida. 




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