A Prefeitura de São Caetano justificou que a demora em resolver problema no Jardim São Caetano, onde há mais de dois meses foi aberta cratera, é devida à complexidade da situação. Em nota enviada ao Diário, o governo afirma que buraco de grandes proporções na Avenida Papa João XXIII com a Rua Brás Cubas, surgido em decorrência de fortes chuvas, ocasionou problemas que demandam obra de grande porte.

Segundo o texto da Prefeitura, o DAE (Departamento de Água e Esgoto) realizou todos os levantamentos técnicos e subsídios necessários para abrir o processo licitatório, que “já está em fase de finalização”. O poder público ressalta que as redes de água e esgoto foram restabelecidas prontamente e estão funcionando normalmente, não afetando os serviços de saneamento aos moradores locais.

“Será realizada obra de drenagem, com seis metros de profundidade, onde serão substituídos 90 metros de tubulação de 1,5 metro de diâmetro. O tempo estimado de obra é de 60 dias, e ela será iniciada imediatamente a partir da assinatura do contrato”, reforça a nota, lembrando que a previsão para início dos trabalhos é a primeira semana de maio.

A administração afirma a necessidade de isolamento da área “por segurança e para que o peso dos veículos não venha a agravar a situação” e reitera o trabalho realizado pelo DAE, o qual “tomou todas as precauções técnicas e cumpriu as etapas jurídicas e legais para cumprimento dos trâmites exigidos por lei. A Prefeitura de São Caetano reitera seu compromisso em atender a população com serviço de qualidade e com respeito ao cidadão e às leis vigentes no País. Contamos com a compreensão de todos”, finaliza o texto.

IMBRÓGLIO - Em 26 de abril, o Diário publicou reportagem, com o título ‘Crateras no Jd.São Caetano são motivo de reclamação’, na qual moradores reclamavam de crateras no bairro.

Entre as principais críticas estavam falta de iniciativa do governo para solucionar o problema, que já havia sido relatado pelo Diário OnLine em 9 de março, e a interdição do local. “Disseram (poder público) que iam mexer, mas não deram prazo. Ainda não começaram a fazer nada. Está parado, é uma coisa bem feia, um absurdo”, disse, na oportunidade, o empresário Agerson Santos, 46 anos.

À época, a Prefeitura, que havia adotado medida paliativa para evitar aumento da cratera, não se pronunciou a respeito do assunto.