Grupo de 20 trabalhadores se manifestou na manhã de ontem em frente à fábrica da Dolly em Diadema. Ao todo, entre a unidade e o centro de distribuição em São Bernardo, foram dispensados 368 profissionais, que não receberam valores referentes à rescisão do contrato de trabalho nem a salários atrasados.
Eles tinham o objetivo de conseguir reunião com a diretoria da empresa, o que não aconteceu. Atendidos pelo gerente do lado de fora da fábrica, receberam a informação de que quem realizará o pagamento das verbas devidas será um “interventor definido pela Justiça”, não a empresa. “Mas a Dolly está a todo vapor. Vimos caminhões saindo carregados de bebidas. Então está entrando dinheiro. Eles têm como nos pagar”, conta um dos demitidos, que pediu sigilo.
Questionada, a Dolly informou que a empresa está aguardando, “pois o juiz deu a ordem de desbloquear o dinheiro, mas o banco não libera por pressão da Justiça Federal”.
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