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Alencar volta a defender a redução da taxa de juros
Do Diário OnLine
Com Agências
27/01/2004 | 21:15
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O presidente em exercício, José Alencar, voltou a cobrar, nesta terça-feira, a redução da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, atualmente em 16,5% ao ano. Durante seu discurso, na cerimônia de transmissão de cargo ao ministro Jaques Wagner, na Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Alencar defendeu a redução como uma das metas prioritárias dos membros do Conselho.

O presidente em exercício disse que o Conselho deve “impregnar” na cabeça de todos os brasileiros a necessidade da redução dos juros básicos do país. Ele também se comprometeu a enviar para Jaques Wagner uma tabela que apresenta a média da taxa de juros de 40 países de todo o mundo. A tabela, segundo José Alencar, apresenta a média aritmética das taxas de juros previstas para 2004 nesses 40 países, com índices que variam de 2,3% nos países emergentes, a menos de 1% em países como o Japão e os Estados Unidos.

"É natural que enquanto as atividades produtivas não puderem remunerar com vantagem o custo de capital, não pode haver investimento compatível com as necessidades do Brasil", afirmou.

O ministro Jaques Wagner afirmou que toda a sociedade brasileira pressiona hoje o governo pela redução nos juros, e garantiu que o Conselho vai discutir o assunto. "A sociedade já pressiona o governo, e o Conselho não vai dizer amém. O Conselho vai fazer isso, ainda mais que agora tem um canal dentro do governo. O Conselho tem que discutir juros porque esta pauta faz parte do processo de desenvolvimento e crescimento do país. A preocupação na redução de juros é uma preocupação de todos, e esse objetivo é do governo", enfatizou.

Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e também um dos membros do Conselho, Armando Monteiro, disse ser justificável a preocupação do governo com as altas taxas de juros, uma vez que o desenvolvimento econômico e a geração de empregos é uma das maiores preocupações atualmente. " Se o Brasil pensa no desenvolvimento, tem que discutir custo de capital, o que é condicionante deste processo", ressaltou.

Com Agência Brasil




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