O andamento das obras das instalações esportivas para os Jogos Pan-Americanos está sofrendo com as paralisações dos operários. Sexta-feira, foi a vez dos trabalhadores do Velódromo cruzarem os braços. O espaço está sendo construído dentro do complexo do Autódromo de Jacarepaguá.

Os funcionários pararam às 7h da manhã e voltaram ao trabalho às 12h, pedindo equiparação dos benefícios obtidos nas obras do estádio olímpico João Havelange, no Engenho de Dentro, e no Parque Aquático Maria Lenk, também no Autódromo. O Velódromo foi a terceira obra a sofrer paralisações.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada (SITRAICP) nega a articulação das manifestações, mas prevê mais paralisações. “Os próximos a parar devem ser os trabalhadores do complexo de Deodoro”, avisou o diretor da entidade, Romildo Vieira.

A primeira manifestação foi no dia 2 de março, no estádio do Engenhão. Os operários receberam aumento salarial e melhores condições de trabalho. A grande arma dos manifestantes é o grande espaço que as obras do Pan têm tido na imprensa.