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Cresce o consumo de marca própria
Por Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
27/04/2007 | 07:11
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O varejo está apostando cada vez mais nos produtos de marca própria. Somente neste ano, os itens que levam o nome dos supermercados tiveram crescimento recorde de 17% em comparação com o ano passado.

De acordo com o levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Nielsen, com 500 empresas supermercadistas em todo o País, 155 varejistas possuem algum produto de marca própria, ou seja, quase um terço oferece a seus clientes mercadorias com o nome da empresa ou com uma marca exclusiva. O faturamento desses 155 varejistas corresponde a 35,89% do total apurado pelo setor no ano passado.

“O consumidor brasileiro está adquirindo mais mercadoria que leva o nome do estabelecimento por causa da qualidade, do preço competitivo e do alto investimento das empresas em produtos mais atrativos. Diria que a marca própria conquistou de vez uma parcela significativa de consumidores”, afirma Neide Montesano coordenadora da Indústria do Compro (Comitê Abras de Marcas Próprias).

Em virtude dos investimentos em novas mercadorias, a pesquisa realizada pela Nielsen mostra que pela primeira vez, nos últimos sete anos, as vendas ultrapassaram a barreira dos 5% de participação no faturamento das empresas que comercializam em suas lojas itens de marca própria.

Segundo Montesano, o total das vendas desses produtos representou, em média, 5,5% do faturamento total das companhias que declararam comercializar esse produto em 2006. Em 2005 representava 4,7%.

Hoje existem cerca de 45 mil produtos que levam os nomes de empresas supermercadistas – que representam 6% das vendas totais do varejo brasileiro –, correspondente a quase R$ 7 bilhões. Para a coordenadora do Compro, a perspectiva até 2010 é ultrapassar os 5,5% do total de vendas apuradas no ano passado para 10%.

“Para isso estamos realizando um trabalho intenso junto aos fornecedores e varejistas para definir parâmetros de garantia de qualidade, construção de marca e marketing, embalagem e atendimento às legislações vigentes”, diz Neide Montesano.



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