O prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), convocou 353 profissionais da Educação de um concurso realizado na cidade que havia sido suspenso, por possibilidade de irregularidades no processo.

Os educadores, de acordo com Kiko, não poderiam ser convocados porque não é permitido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) aumentar os gastos com folha de pagamento nos últimos 180 dias de gestão – ex-prefeito Saulo Benevides (PMDB) iniciou processo de admissão em dezembro. A chamada foi cancelada na semana passada, mas, em reunião que incluía professores e a presidente do Sineduc (Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Ribeirão Pires), Perla de Freitas, foi passado que a situação seria regularizada até hoje e que as contratações seriam retomadas.

Além das 353 pessoas chamadas do concurso anulado anteriormente, dez profissionais de outro edital (01/2015) também foram convocados. Ao todo, de acordo com Perla, os contratados incluem cinco agentes escolares e cinco agentes de serviços gerais femininos do concurso 01/2015, ainda vigente, além dos dois psicólogos, um orientador educacional, cinco educadores sociais, dois assistentes sociais, 16 cuidadores de abrigos, 261 professores de desenvolvimento, 56 professores de classe A (que dão aula até o 5º ano), três professores de Matemática, dois professores de Ciências e cinco cozinheiros do concurso 01/2016, que teve as contratações retomadas ontem.

De acordo com Perla, agora, os educadores têm 20 dias corridos, contando a partir da data de publicação da portaria, para se apresentarem no setor de RH da Prefeitura. Os aprovados vão receber as informações por meio de telegrama. Quem não se apresentar até a data estipulada perde a vaga.

“A Prefeitura agiu com responsabilidade”, afirmou a presidente do Sineduc, Perla de Freitas. “Seria bom se quem não pretende ingressar já se apresentasse para solicitar a desistência (agilizando, assim, o processo)”, disse. O ano letivo de Ribeirão Pires tem início logo na primeira semana de fevereiro.