As duas noites que o papa Bento XVI dormirá no Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo, de 9 a 11 de maio, serão em quarto privativo com tamanho de um apartamento pequeno. Com 38 metros quadrados, o espaço tem ambientes interligados por portas de madeira – banheiro, dormitório e um escritório particular.

O papa vai dormir em cama de solteiro, terá acesso à internet e um quadro que sairá do acervo sacro do mosteiro. O quarto, chamado “cela” pelos beneditinos, fica no primeiro andar, tem pé direito de 4,40 metros, chão de madeira e vista para o claustro (jardim interno do local). No mesmo andar, ficarão os 12 principais assessores da comitiva papal. As celas dos assessores medem cerca de 14 metros quadrados, só algumas com banheiro.

Para receber os hóspedes do Vaticano, o andar passará por reformas. Os trabalhos vão começar na semana que vem e devem durar até o fim de fevereiro. “Não começamos antes porque as celas têm de ser desocupadas”, conta d. João Evangelista. Apenas o quarto do papa é mantido vazio. “A cela do papa é um espaço reservado para visitas importantes, como bispos e cardeais”, conta. No mesmo lugar ficou hospedado Dalai Lama, no fim da década de 1990.