A procura por cursos de formação profissional aumentou consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), só em 2006 mais de 744 mil alunos se matricularam em algum ensino deste tipo.

O motivo? A possibilidade de se especializar com rapidez. Um curso destes pode ser feito entre seis meses ou dois anos.

Existem três tipos de cursos de formação: o básico; o técnico; e o tecnológico. “A grosso modo, o primeiro exige ensino fundamental completo, o segundo, médio completo; e o terceiro equivale à uma faculdade”, afirma o responsável pela assessoria para assuntos de educação superior do Centro Paula Souza, Angelo Cortelazzo.

Funcionamento - Os cursos básicos capacitam o profissional perfeitamente, mas não emitem diploma. “São os de pedreiro, pintor, pizzaiolo etc”, afirma Cortelazzo. “Estas especializações são muito bem aceitas no mercado”, diz.

No caso dos técnicos, o aluno recebe um diploma; já os tecnológicos garantem formação superior em setores específicos da área de tecnologia.

Cortelazzo afirma que, em ambos, além da habilitação é importante se reciclar. “Se o mercado apertar, o aluno tem de se atualizar”, afirma.

Diversidade - A vantagem da formação profissional é a possibilidade de se especializar numa área específica. O astrólogo Mauro Augusto Correa leciona em cursos básicos de astrologia. Segundo ele, o aluno aprende, entre outras coisas, a interpretar mapas astrais e a fazer análises psicológicas. Mas o mercado é um pouco difícil. “A falta de reconhecimento é difícil”, afirma. “Tem de se dedicar muito”, afirma.