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Líderes judeus destacam progresso na luta contra preconceito
Da AFP
27/04/2004 | 14:48
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Líderes judeus destacaram nesta terça-feira um pequeno progresso na luta contra o anti-semitismo na Europa. Esta semana Berlim, na Alemanha, será sede de uma conferência sobre o tema.

Durante seminário patrocinado pelo Congresso Mundial Judaico, líderes destacaram a série de encontros acontecidos na Europa para discutir incidentes anti-semitas em algumas partes do continente.

O evento organizado junto à Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa deve atrair cerca de 500 participantes de 55 países-membros, inclusive o secretário de Estado americano, Colin Powell.

A conferência que começa na quarta, co-patrocinada pelo ministério alemão das Relações Exteriores, discutirá planos para registrar sistematicamente os ataques contra os judeus na Europa e estabelecer as melhores formas de se lidar com o anti-semitismo, particularmente no que diz respeito à legislação e à educação.

“Eu acredito que a preocupação da Europa e dos governos locais com o risco deste aumento do anti-semitismo está mostrando os primeiros efeitos”, disse o presidente do Congresso Judaico Europeu, Cobe Benatoff.

Alguns representantes acusaram grupos pró-palestinos e a extrema-direita de explorar o ódio causado pela crise no Oriente Médio para disseminar a propaganda antijudaica. Os ataques do exército israelense acabam virando parte da propaganda anti-semita.

Em alusão aos ataques a sinagogas na França, no ano passado, o secretário-geral do Congresso Judaico, Serge Cwajgenbaum, disse que os judeus enfrentam na Europa uma ameaça única.

“Mesmo que a situação às vezes seja menos dramática do que era, as comunidades judaicas européias são confrontadas com ataques diários”, afirmou. “Nenhum judeu nunca atacou mesquitas na Europa”, comparou.

Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Alemanha tomou medidas drásticas para que sua população se conscientizasse dos horrores cometidos pela nação contra os judeus. O regime nazista alemão executou cerca de seis milhões de judeus no período, no maior genocídio da história.




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