Memória Titulo
Odilon de Souza Mello, uma história em São Caetano

Na história política de São Caetano, a presença de Odilon de Souza Mello, nascido nesta data, 5 de agosto, do ano de 1922, em Araraquara

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
05/08/2010 | 00:00
Compartilhar notícia


Na história política de São Caetano, a presença de Odilon de Souza Mello, nascido nesta data, 5 de agosto, do ano de 1922, em Araraquara. Foi professor no Instituto de Ensino São Caetano e no Sesi, advogado formado pela PUC com carreira na Prefeitura entre 1961 e 1987, quando se aposentou como procurador judicial.

Na política, foi vice-prefeito de São Caetano entre 1964 e 1969. Elegeu-se com quase 10 mil votos, numa época em que os votos para prefeito eram desvinculados dos votos do vice. Ou seja, podia ser eleito o prefeito de uma coligação - no caso, Anacleto Campanella - e vice por outra.

O diploma de vice-prefeito que Odilon de Souza Mello recebeu traz os votos de todos os candidatos, constituindo-se em importante documento para a história da política partidária de São Caetano.

Data da eleição: 7-3-1965
Data da proclamação: 10-3-1965
Odilon de Souza Mello: 9.656
Concetto Constantino: 8.968
Lauro Garcia: 4.456
Jaime Tavares: 4.418
João Dal'Mas: 2.845
Cristovam Sanches: 1.748
José Teixeira: 1.273
Fabio Vicentini: 598


5-8-1922 - Odilon de Souza Mello nasce em Santa Lúcia, Distrito de Araraquara (SP), filho de Maria Barina e Frederico de Souza.

Década de 1940 - Sua família muda para São Paulo: os pais e os irmãos Odilon, Ulisses e Odila. Sr. Frederico, lotérico em Araraquara, monta uma loja na capital e uma segunda em Santo André.

1948 - Por ocasião do movimento autonomista, Odilon já está em São Caetano. Mora na Rua Baraldi e constrói um prédio para seu escritório de advocacia, ali atuando com o irmão Ulisses, também advogado, e Paulo Wolf.

5 de setembro de 1953 - Casa-se com Ivone Tiacci, com quem tem o primeiro filho, Odilon Filho.

15 de novembro de 1959 - Casa-se em segundas núpcias com Maria Tereza do Amaral Pinto, com quem tem mais dois filhos, José Frederico e Luiz Henrique.

1961-62 - Exerce a presidência do 1º Conselho da Guarda Infanto-Juvenil (Patrulheiros Mirins), da qual foi um dos fundadores.

1967-68 - Preside o Rotary Clube de São Caetano. Em sua gestão é iniciada a construção do Lar do Menino Jesus, na Estrada das Lágrimas. Também é criada a Feira das Nações.

13 de março de 2003 - Falece em São Paulo. Foi membro da Academia de Letras da Grande São Paulo e do Instituto Astronômico de São Caetano, entidade criada pelo amigo Mário Del Rey. Recebeu o título de companheiro Paul Harris, outorgado pela Fundação Rotária Internacional.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Terça-feira, 5 de agosto de 1980

Manchete - Sem acordo, será votada hoje lei dos estrangeiros

Mauá - Minivarejão da Cobal vai funcionar aos domingos.

São Caetano - Lançada a campanha Adote um Atleta.

Futebol - Domingo, no Baetão, Aliança 2, Santo André 0, pela Segunda Divisão de Profissionais.
t HOJE

Dia de Bom Jesus, padroeiro de Paranapiacaba e Piraporinha, duas das comunidades mais antigas do Grande ABC.

- Dia Nacional da Saúde.


EM 5 DE AGOSTO DE...
1970 - Reaberta da Liga Santo-andreense de Futebol, com o pagamento da subvenção a ela devida pela Prefeitura. Na presidência da liga, Walter Helio Barbosa.

Trabalhadores
Nascem em 5 de agosto:
1894 - João Csernik. Húngaro. Carpinteiro da Atlantis. Residente à Rua 11 de Julho, 257.
1925 - Antonio Cerruci, nascido em Piracicaba. Industriário da firma Ácidos São Caetano. Residência: Rua Nager, 302.
Fonte: 1º livro geral de registros de associados do Sindicato dos Químicos do ABC

SANTOS DO DIA

Afra, Cassiano, Emídio e Osvaldo. Na estampa, Nossa Senhora das Neves.

Crédito da estampa: acervo Vangelista Bazani (Gili) e João de Deus Martinez.

SANTO ANDRÉ
Maria Augusta Gonçalves Petrone, 95. Natural do Ipiranga, capital. Dia 1º. Cemitério Santo André.
Neli Lima Dias, 64. Natural de Itambé (BA). Dia 1º. Cemitério Phoenix.

SÃO BERNARDO
Alcides Baptista Daré, 90. Natural de Pederneiras (SP). Dia 1º. Cemitério Jardim da Colina.
Lucia Henrique Zani, 82. Natural de São Paulo, SP. Dia 31. Cemitério de Vila Mariana.
Gilberto Fiore Visaia Pauli, 80. Natural de Jaú (SP). Dia 1º. Cemitério de Campo Grande, na Capital.

Antonio Camilo Nunes, 73. Natural de Portugal. Cemitério dos Casa.
Luis Carlos de Mello, 58. Natural de São Paulo (SP). Dia 1º. Cemitério de Vila Euclides.
Antonio Roberto Rodrigues, 58. Natural de São Caetano. Dia 1º. Crematório de Vila Alpina, Capital.

Valterci Manhas Quesada, 53. Natural de São Paulo (SP). Dia 31. Cemitério de Congonhas, Capital.

SÃO CAETANO
Francisco Braz, 85. Dia 1º. Cemitério da Cerâmica.
Manoel Augusto da Costa Maio, 84. Natural de Portugal. Dia 30. Cemitério das Lágrimas
Wilson Piccolo, 75. Dia 31. Cemitério da Cerâmica.
Eli Borges de Almeida, 57. Natural de São Paulo (SP). Dia 31. Cemitério das Lágrimas.


MANUEL FERREIRA
(Pombal, Portugal, 30-10-1931 - Ribeirão Pires 2-8-2010)


Durante 60 anos, o português Manuel Ferreira, radicado desde os 14 anos em Ribeirão Pires, foi um dedicado atleta. O auge foi ter alcançado o título de campeão sul-americano de marcha atlética na Argentina. Participou de provas até o ano passado.

"Ribeirão Pires teve grandes atletas, entre os quais Debalde Cerezolli, já falecido. Manuel Ferreira foi um esportista que muito elevou o nome de Ribeirão Pires", declara um dos seus tantos amigos, Carlos de Castro Alves de Oliveira.

"Foi um ótimo companheiro, com muitos amigos no esporte e na cidade. A todos tratava bem. Chegou a distribuir medalhas recebidas apenas para agrada-los", conta Luiza Leite Aguiar, com quem vivia em segundas núpcias.

Dona Luiza informa que Manuel Ferreira deixou pelo menos 100 troféus e centenas de medalhas. A família não sabe que destino dar a tudo isso, mas ficaria imensamente feliz se o material fosse usado na criação de um museu do esporte em Ribeirão Pires, com a garantia de preservação de tudo pelo poder público

Manuel Ferreira, depois de trabalhar uma temporada na Volkswagen, abriu na Avenida Santo André, Centro de Ribeirão Pires, a Sapataria Jato, negócio familiar que é mantido até os dias atuais, agora tocado pelo filho Antonio.

Manoel Ferreira partiu aos 78 anos. Era viúvo de dona Leonela Favoni, de naturalidade italiana, falecida há oito anos e com quem casou-se em 1950. Tiveram os filhos Antonio e Dione, e três netos, Patrícia, Bruna e Rafael. Está sepultado no Cemitério São José. A missa de 7º dia será celebrada domingo, às 17h, na Matriz de Ribeirão Pires.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;