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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Uma viagem por Chicago das artes e das alturas
Por Paulo Basso Jr.
Do Rota de Férias
23/10/2019 | 10:18
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Para os fãs de artes, Chicago é uma cidade cativante. Afinal, alguns dos museus mais importantes do mundo estão ali, sem contar as obras expostas a céu aberto, como as de Picasso e Magritte, que ficam nas calçadas da Downtown, e os próprios arranha-céus do Loop, como a região central também é conhecida, em referência à forma como os trilhos de metrô se cruzam por ali, formando um laço em volta do miolo da cidade.

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O que fazer em Chicago

Arquitetura em Chicago

De tão aclamada, a arquitetura local ganhou um espaço nobre de apreciação, o Chicago Architecture Center. No local, é possível entender melhor a construção dos prédios ao longo da história, a distribuição dos bairros a partir do Lago Michigan e uma série de outras curiosidades que se destacam em uma maquete interativa.

Paulo Basso Jr.
Chicago
Vista da skyline de Chicago desde o Navy Pier

 

Ali também estão os planos de desenvolvimento da cidade até 2050 e, em um andar superior, modelos em miniatura dos maiores prédios do mundo, inclusive o da Willis Tower de Chicago, que tem 442 metros de altura e já foi o maior do mundo (posto hoje ocupado pelo Burj Khalifa, de Dubai, com 828 metros).

Passeio de barco pelo Rio Chicago

Existem ainda outras maneiras de admirar os arranha-céus da cidade. A mais glamourosa delas é fazer um passeio de barco, organizado pela Chicago Architecture Foundation River Cruise, no rio que empresa o nome à cidade.

Ranvestel Photographic Photo Courtesy of Choose Chicago
Chicago
Passeio de barco pelo Rio Chicago

 

Durante o tour, é possível ver arranha-céus de aço dividindo espaço com torres de terracota e descobrir outros fatos curiosos, como o uso de materiais provenientes do Taj Mahal, da Grande Muralha da China e de monumentos egípcios na construção do Chicago Tribune, espigão onde funciona o principal jornal da cidade.

Skydeck

Se por baixo o visual é arrematador, por cima ele fica ainda melhor. Ainda mais quando se adquire uma entrada VIP, como é possível no Skydeck, observatório que fica no 103º andar da Willis Tower, a 412 metros de altura. Como a vista de 360 graus é maravilhosa, com os prédios se distribuindo a partir do Lago Michigan, o lugar costuma ficar lotado em horário comercial.

Ranvestel Photographic Photo Courtesy of Choose Chicago
Chicago
The Ledge, no Skydeck

 

De qualquer forma, vale a pena visitar o local no fim da tarde, para ter a perspectiva da cidade aos sues pés tanto de dia quanto de noite. Em ambas as ocasiões dá para pegar uma fila e acessar os espaços conhecidos como The Ledge – ao menos se tiver coragem.

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São cubos de vidro projetados a cerca de 1,5 metro para fora da fachada da torre, formando uma sacada com chão transparente. Deles é possível ver os carros pequenos e as pessoas como se fossem formiguinhas, lá embaixo. As pernas tremem, mas vale a pena.

360Chicago

A cidade tem ainda outro ponto de observação, o 360Chicago, no edifício John Hancock Building. Apesar de ser mais baixo que o Skydeck, muitos preferem sua vista, já que o espigão fica mais próximo do Lago Michigan e, assim, permite que se aviste algumas das belas praias locais.

Paulo Basso Jr.
Chicago
Vista do 360Chicago

 

Por alguns dólares além do ingresso regular dá para ir ao Tilt, um espaço em que as janelas do observatório se inclinam e carregam o seu corpo junto, provocando as mais diversas sensações.

Art Institute of Chicago

De volta ao chão, o tour artístico pela Windy City leva àquele que foi apontado nos últimos seis anos pelos usuários do site TripAdvisor como o melhor museu do mundo: o Art Institute of Chicago. Com quase 5 mil anos de história a partir de pinturas, fotografias e artefatos decorativos, o espaço reúne a maior coleção de obras do impressionismo fora da França.

Paulo Basso Jr.
Chicago
Art Institute of Chicago, um dos melhores museus do mundo

 

Ali estão quadros de Van Gogh, Claude Monet, Paul Gauguin e muitos outros. Áreas modernas e contemporâneas trazem Picasso, Miró, Dalí, Warhol e Hopper. Vale a pena reservar ao menos uma manhã ou tarde com um tour privativo guiado para visitar apenas os highlights da casa.

Millenium Park

O outro período do dia pode ser reservado para um passeio descompromissado no vizinho Millenium Park, um dos corações verdes de Chicago (o outro que vale conhecer é o Lincoln Park, à beira do Lago Michigan). Ali, não faltam cartões-postais, como a Gate Cloud, escultura criada pelo artista indiano Anish Kapoor e que lembra um feijão com superfície espelhada, que exibe reflexos dos prédios vizinhos – e dos visitantes que caminham ao lado ou passam debaixo da obra.

Paulo Basso Jr.
Chicago
Cloud Gate, o feijão do Millennium Park

 

O famoso “feijão” divide espaço com a divertida Crown Fountain, um par de colunas de concreto que projeta retratos gigantes de moradores de Chicago e espirra água sobre os passantes. No verão, é claro.

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Chicago
Jay Pritzker Pavilion, no Millennium Park

 

O circuito de monumentos inclui ainda o Lurie Garden, um jardim de lavandas elevado, e o futurista Jay Pritzker Pavilion, espaço para concertos assinado pelo arquiteto Frank Gehry. Moderninho e aconchegante, este é mais um dos lugares onde dá para ouvir um bom blues em Chicago.

Obs: Trecho de reportagem adaptado de original publicado na revista Viaje Mais Luxo.




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