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S.Caetano terá R$ 50 mi para construir e reformar escolas

Meta é iniciar obras neste ano; serão duas novas
unidades e 70 manutenções estruturais na cidade

Por Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
27/06/2013 | 07:00
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A Prefeitura de São Caetano irá investir cerca de R$ 50 milhões para construir duas escolas e fazer reformas estruturais nas 70 unidades de ensino da cidade. O anúncio foi feito ontem, durante entrega de 932 tablets a alunos que concluíram o 9º ano do Ensino Fundamental em 2012.

As escolas serão construídas nos bairros Santa Paula e Santa Maria, esta última no complexo Eda Mantonelli, ao lado do Teatro Paulo Machado de Carvalho. As demais receberão intervenções elétricas e hidráulicas, manutenção de tetos, telhados e paredes, troca de mobiliário, obras de acessibilidade e construção de laboratórios e salas de apoio, entre outros. Ao menos 11 escolas ganharão laboratórios de ciência e dez, bibliotecas, pois ainda não contam com esses equipamentos.

A expectativa do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) é que as obras sejam iniciadas simultaneamente ainda neste ano. “Tudo depende dos prazos das licitações, que já estão abertas”, detalha.

Além dos investimentos em infraestrutura, o objetivo da Prefeitura é melhorar a qualidade do ensino na cidade. “É inadmissível que São Caetano, com o Orçamento que tem, esteja abaixo de outras 300 cidades do País nos principais rankings da Educação. Queremos trazer ao município o padrão Finlândia”, destacou o secretário de Educação, Daniel Contro, citando o país que tem os melhores índices educacionais do mundo.

Um dos principais passos para melhorar a Educação na cidade é a Prova São Caetano, que começa a ser aplicada aos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio no dia 2 de julho. “Com as estatísticas obtidas com o exame, saberemos onde estão as deficiências de nossos alunos”, explica Contro.

O investimento nos professores é outro fator que auxilia na melhoria da Educação. A Câmara aprovou em março o pagamento de abono aos professores, com impacto de R$ 13 milhões anuais, e parceria com a Fundação Leman garante capacitação contínua dos docentes. A participação dos pais no processo educacional dos filhos também é incentivada.

TABLETS

A entrega dos tablets foi feita com atraso de seis meses. Os estudantes deveriam ter ficado com netbooks que usavam na escola assim que concluíram o Ensino Fundamental. No entanto, falta de pagamento do convênio por parte da gestão anterior atrasou o processo. “Ajustamos as sete últimas parcelas e trocamos os netbooks usados pelos tablets novos”, explica Contro. A adequação custou R$ 4,9 milhões.

Os alunos que se formam neste ano também deverão ser beneficiados, mas a empresa parceira ainda será escolhida em licitação. 




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