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Pequim quer discutir escudo antimísseis
Das Agências
15/02/2001 | 10:14
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A China declarou esta quinta-feira estar disposta a dialogar com a nova administração de George W Bush sobre o projeto americano de escudos antimísseis, mas apenas com base no tratado antimísseis balísticos (ABM) de 1972.

‘‘Insistimos que a questão de proliferação de mísseis só pode ser resolvida respeitando o tratado ABM e através da preservação do equilíbrio estratégico mundial’’, declarou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhu Bangzao.

Pequim, como a Rússia e vários países da OTAN, acha que o projeto americano de um escudo antimísseis (NMD) contradiz o tratado ABM, que Washington assinou com a antiga União Soviética.

Indagado durante um encontro com a imprensa, o porta-voz chinês indicou, no entanto, que a China ‘‘tomou nota’’ da posição do presidente americano George W. Bush em favor de um diálogo em relação ao NMD com o conjunto dos Estado envolvidos, incluindo a Rússia e a China.

O primeiro-ministro canadense Jean Chretien, que atualmente está visitando a China, declarou na terça-feira passada, ao presidente Jiang Zemin, que Bush estava disposto a dialogar sobre o NMD.

Pequim se opõe firmemente ao NMD e a sua possível extensão à Ásia, sob a forma de um escudo antimísseis de terreno (TMD), por temor que este sistema se faça extensivo a Taiwan. A China considera a ilha de Taiwan uma província rebelde, que deve ser integrada o continente, inclusive mediante o uso da força.




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