O vice-presidente da General Motors, José Carlos Pinheiro Neto, representante da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), pediu a palavra logo em seguida. “O que nos levou em direção ao Flex Fuel (motores a gasolina e álcool) foram as vantagens tributárias, que foram transferidas para o consumidor. No caso da produção de motores a gás natural pagaríamos mais IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e mais ICMS (Imposto sobre a Circulação de Meracdorias e Serviços), o que aumentaria nosso custo fiscal. Há exemplos de outros países que, para a instalação de airbags, isentaram o imposto sobre o equipamento.”
O presidente do Sindipeças (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Componentes para Veículos Automotores), Paulo Butori, reforçou a argumentação com a declaração de que “a carga tributária muitas vezes inviabiliza idéias boas.” Ele ressaltou ainda que o estímulo ao gás natural precisa ser acompanhado do aumento do número de postos de abastecimento. Mas afirmou que no setor que representa já existem fornecedores preparados para oferecer motores capazes de queimar os três tipos de combustível: gasolina, álcool e gás natural.
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