Diante de possível paralisação, prefeito de Mauá chama reunião com servidores da Saúde
Na iminência de servidores da Saúde ligados à FUABC (Fundação do ABC) que atuam em Mauá entrarem em greve, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) convocou o SindSaúde ABC para reunião amanhã com a categoria.
Por conta do convite do prefeito, o sindicato suspendeu temporariamente a possibilidade de os funcionários paralisarem. A data de início da greve seria definida ontem, em assembleia realizada na frente do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, principal equipamento do setor na cidade. A definição já havia sido adiada na sexta-feira, após ato esvaziado. “Como o diálogo foi estabelecido, resolvemos adiar a paralisação”, justificou o presidente do SindSaúde, Almir Rogério Mizito.
Os servidores reclamam do não pagamento integral do 13º salário, além de acusarem a FUABC de apropriação indébita de valores que deveriam ser utilizados para o pagamento de empréstimos consignados. Segundo o sindicato, alguns trabalhadores tiveram descontados dos contracheques os pagamentos, mas os recursos não teriam sido repassados aos bancos. A FUABC alega que parcelou o pagamento do 13º e que aguarda repasses financeiros por parte do Paço mauaense para quitar as parcelas. Quanto à acusação de apropriação indébita, a entidade admitiu que “houve um problema de sistema no mês de dezembro, mas que foi solucionado sem prejuízo aos funcionários da unidade”.
Ao Diário, Atila negou que a responsabilidade sobre os problemas reclamados pelo sindicato seja do Paço. “Quem gerencia os recursos é a FUABC. Os repasses financeiros, de aproximadamente R$ 2 milhões por mês, foram cumpridos rigorosamente em 2017. Convidei os servidores (para dialogar) porque, embora sejam funcionários da FUABC, eles servem a minha população, o povo de Mauá. Para nós é muito importante dialogar e ter um comprometimento com os trabalhadores.”
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