Setecidades Titulo Fundação Santo André
Comissão da FSA é coordenada por líder dos funcionários

Roberto Rodrigues da Silva chefiará grupo que investiga se todos os 450 colaboradores foram contratados por meio de concurso público

Por Ana Beatriz Moço
27/01/2018 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O coordenador dos trabalhos da comissão de profissionais da FSA (Fundação Santo André) – responsável por analisar todos os 450 contratos de trabalho da instituição de Ensino Superior – é também presidente da Associação dos Funcionários do centro universitário. Ao lado de sete colaboradores – escolhidos pela reitora Leila Modanez –, o auxiliar de biblioteca Roberto Rodrigues da Silva chefiará o processo de investigação para identificar o número de servidores da instituição que atuam sem ter prestado concurso público – o que é proibido por lei.

No total, a comissão é formada por cinco funcionários da administração e outros três professores. Além de Silva, ficaram designados para realizar o pente-fino Elaine Aparecida Morpanini (encarregada do recursos humanos), Patrícia Pucci Cavalheiro (secretária), Andrea Andrade da Silva (auxiliar administrativa), Taísa Cavalcante Sawada (consultora jurídica), Rosineide de Melo (professora em regime de tempo integral), Maurício Bernardino Magro (professor em regime de tempo integral) e Lilian Katia de Oliveira (professora em regime de tempo integral).

“Os escolhi, em primeiro lugar, pela imparcialidade. Além disso, são pessoas que atuam em diferentes setores dentro da instituição. Oito funcionários que já têm grande experiência em participar de comissões internas e profissionais com muita competência. Quanto aos professores, além das qualidades citadas anteriormente, são de regime de tempo integral, então têm dedicação para a Fundação Santo André maior do que os horistas”, explica a reitora.

Conforme publicado ontem pelo Diário, o número de integrantes da comissão aumentou (estavam previstas seis pessoas) por conta da quantidade de contratos que precisam passar por análise. O prazo estipulado por Leila é de 30 dias, mas a determinação é que os trabalhos sejam finalizados o quanto antes.

De acordo com a reitora, quando a investigação estiver finalizada, a comissão realizará relatório que será apresentado a ela e, posteriormente, será aberta sindicância para cada caso de servidor que apresentar irregularidade em sua contratação. “Vamos averiguar todos os funcionários, inclusive os da comissão avaliadora. No entanto, a reitoria não vai se intrometer no trabalho deles (comissão)”, ressalta Leila.

Procurado pela equipe do Diário, Roberto Rodrigues da Silva não quis se pronunciar sobre a nomeação.

Investigação preliminar apontou 126 profissionais com documentação insuficiente para comprovar o modo de contratação. Um deles é o professor Francisco José Santos Milreu, o mais votado para reitor.  




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