Com um pouco de informação é possível compreender a importância do papel desempenhado pela Previdência Social, que oferece ao segurado pelo menos quatro possibilidades de aposentadoria e garante o sustento de milhões de brasileiros. Há, inclusive, quem defenda uma educação previdenciária nas escolas para conscientizar os futuros trabalhadores.

O segurado que contribui regularmente tem como opções aposentar-se por tempo de contribuição (integral ou proporcional), por idade e por invalidez. Há também a aposentadoria especial, uma modalidade que bonifica aqueles que tenham trabalhado expostos a agentes nocivos à saúde.

Quem é registrado em carteira tem a contribuição descontada diretamente do salário, mas o trabalhador informal, na maioria dos casos, prefere não contribuir, não percebendo que no futuro poderá fazer falta.

Educação - Para o advogado Sérgio Bueno, membro da Comissão de Previdência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o que falta é uma educação previdenciária, que conscientize o jovem sobre a importância do sistema, não só para a velhice, mas também para outras situações como doença, por exemplo.

“Um jovem de 16 anos que começa a trabalhar não sabe o que é isso. A educação previdenciária deveria ser dada no primário”, comenta Bueno.

Para o advogado as dificuldades para concessão de aposentadoria e outros benefícios nem sempre ocorrem por culpa do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).