Passado o susto inicial do primeiro embate com os adversários, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tenta a todo custo mostrar que não ficou nervosa com as indagações dos rivais e com o pouco tempo para responder questões, de forma objetiva, no debate da Band, na semana passada. Também tenta não se irritar com os questionamentos sobre o fato de não ter experiência administrativa no Executivo, por nunca ter disputado uma eleição. Ontem, no Jornal Nacional, ela fez de tudo para tentar mudar essa imagem. Mas o suor não conseguiu disfarçar o nervosismo em ser sabatinada pelos apresentadores do telejornal. Além de dizer que o PT "não tinha experiência", para justificar alianças com Fernando Collor (PTB), Jader Barbalho (PMDB), Renan Calheiros (PMDB), ela cometeu uma enorme gafe geográfica. Ao falar de ações de saneamento do governo federal, Dilma falou que a Baixada Santista ficava no Rio. Do jeito que vai, é melhor ninguém deixá-la sozinha em Santos. Vai que ela tenta pegar um ônibus para Ipanema...

Meu garoto...
O ex-prefeito de São Bernardo Mauricio Soares (PT), que recentemente deixou o cargo de assessor especial do chefe do Executivo Luiz Marinho (PT), estava todo eufórico ontem. O veterano político não conseguiu esconder a alegria em ver que seu filho, o candidato a deputado estadual Mauricio Soares Júnior (PDT), conseguiu se livrar do pedido de impugnação da candidatura. Ele ainda enfatizou o fato de o próprio filho, que é advogado, ter feito a defesa no processo. Mas talvez seja melhor esperar um pouco, já que no site no TSE ele ainda consta como "com impugnação".

Dr. Hollywood
Assim como os astros de TV, políticos também fazem questão de aparecer para o público com uma roupagem diferente da habitual, como se estivessem prontos para a uma festa a cada momento. Tudo bem que imagem é muito importante na hora de você apresentar sua candidatura e falar um pouco de suas propostas. Mas alguns políticos da região estão exagerando. Basta olhar para alguns santinhos que estão sendo distribuídos por aí. Das duas uma: ou eles fizeram uma recauchutagem geral ou - o mais provável - abusaram dos efeitos do Photoshop...

Não estou nem aí
Por falar em campanha, tem muita gente que não percebe que, por ser funcionário público, não pode fazer o que quiser na hora de expediente, principalmente em período eleitoral. Muitas caminhadas de candidatos pelas ruas da região foram feitas em horário de expediente, o que, por si só, já é algo difícil de ser explicado, principalmente para os que têm mandato e deveriam estar cumprindo jornada em outro local. Mas alguns chegam ao cúmulo de circular livremente, pendurado nos candidatos, sem a menor preocupação de serem incomodados. Olho vivo, Justiça Eleitoral!