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No referendo, Diniz é questionado sobre segundo turno em Mauá
Fabrício Calado Moreira
Do Diário do Grande ABC
24/10/2005 | 08:16
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O prefeito interino de Mauá, Diniz Lopes (PL), que votou logo pela manhã na EE Dr. Aristides Augusto Fernandes, no Jardim Mauá, teve de responder a duas perguntas domingo. A primeira: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no país?". Além dessa, o liberal não escapou da indagação de um mesário sobre a realização do segundo turno das eleições municipais, que está sub judice pelos candidatos Márcio Chaves (PT) e Leonel Damo (PV).

A resposta de Diniz foi diplomática: "Um quer diploma eleitoral, o outro quer segundo turno. Eu não paro para pensar nisso, senão não governo", desvencilhou-se o prefeito. Diniz votou contra a proibição da venda de armas por entender que "se proibir, vai ficar igual ao tráfico de drogas".

Na cidade, a votação foi tranqüila. Pela manhã, no início da chuva, uma das maiores filas registradas foi a da EE Prof. Sada Umeizawa, no Jardim Oratório. Não foi uma fila de votantes, mas sim para quem queria justificar a não votação por residir em outro domicílio eleitoral ou por outras razões.

Para parte dos eleitores mauaenses, a pergunta do referendo castigou. "Nem sei explicar, fiquei indecisa e votei em qualquer um", contou a dona-de-casa Eliene Isidoro. O cozinheiro Francisco de Assis Nunes, entretanto, achava que a campanha publicitária acabou com possíveis dúvidas. "Para mim, sempre foi claro."

Apesar de não haver muitos levantamentos sobre o nível de confusão do eleitorado, uma professora que não quis ser identificada deu uma pista. Na escola onde ela leciona, em Santo André, pesquisa entre 50 alunos aptos a votar revelou que 50% votaram na opção diferente da que queriam.




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