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Para suportar a demanda

Os trabalhos de dragagem e a existência de alguns portos de águas profundas permitem ao Brasil aparecer ao mundo como boa opção...

Dgabc
06/12/2012 | 00:00
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Artigo

Para suportar a demanda

Os trabalhos de dragagem e a existência de alguns portos de águas profundas permitem ao Brasil aparecer ao mundo como boa opção para navios de grande porte. Mas para tanto o País precisa também passar a oferecer terminais portuários com estrutura para processar maior volume de carga em menos tempo. De sua parte, a iniciativa privada vem cumprindo o que dela se espera, com investimentos pesados no setor, cabendo ao poder público executar as obras de acesso que permitam no menor espaço de tempo possível a redistribuição logística das cargas para todo o País.

É de se lembrar que, segundo a ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários), os terminais privativos e os arrendados investirão, até 2014, R$ 25 bilhões e R$ 5 bilhões, respectivamente, em equipamentos e obras de ampliação. Já as obras previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não seguem no ritmo que seria adequado para acompanhar a velocidade dos negócios.

Quem passa a qualquer hora do dia pela entrada da cidade de Santos já conhece o drama criado por filas quilométricas de caminhões. Se a situação já é grave, é de se imaginar que só haverá de se agravar, se medidas mais sérias não forem adotadas. Uma dessas medidas seria a criação de pátios reguladores, ao longo do Sistema Anchieta-Imigrantes, no alto da Serra do Mar, de forma que descessem apenas caminhões que já tivessem agendamento prévio para a entrega ou recebimento de carga. Outra medida seria a autorização para que os terminais aumentassem a sua área de armazenagem e construíssem berços de atracação.

Além disso, para desafogar o trânsito em direção à Baixada Santista, é importante a construção da Rodovia Parelheiros-Itanhaém, prevista desde 1994, que, com sua interligação ao Rodoanel, haveria de atrair pelo menos 50% do tráfego de automóveis de veranistas que buscam o Litoral Sul.

Levando-se em conta que, com o fim da chamada ‘guerra dos portos', Santos voltou a receber as cargas que estavam sendo desviadas para portos de Estados que as atraíam com benefícios fiscais, é fundamental que a estrutura do cais e das áreas retroportuárias, incluindo os acessos, esteja preparada para suportar demanda que será inevitável.

Mauro Lourenço Dias é engenheiro eletrônico, vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística na Unicamp.

Palavra do Leitor

Desperdício

Assisti a uma reportagem na TV onde a Polícia Federal destruiu inúmeros produtos, entre eles óculos, bolsas, relógios etc. Independentemente das circunstâncias dos fatos, ‘produtos ilegais', vejo que muitas pessoas poderiam ser beneficiadas com a legalização de tais produtos, que poderiam ser leiloados com preços acessíveis. Assim, a maioria das pessoas que tivessem acesso ao leilão poderia ter um Natal melhor, pois, com certeza, os preços cairiam muito bem no bolso daqueles que dependem de um salário-mínimo. Tais produtos, uma vez legalizados, não seriam mais artigos piratas. Falta bom-sendo ao governo.

Rosângela Caris, Mauá

Abandono

Solicito à Prefeitura de Santo André e ao Semasa providências quanto a um terreno particular, de 5.000 metros quadrados, entre as ruas Alagoas e Soldado Dorival de Brito, bairro Cidade São Jorge, que há muito tempo vem causando transtorno aos moradores do bairro, pois esse terreno está completamente descampado, com mato alto, lixo, ratos, animais mortos e entulho. Esse terreno é vizinho a dois condomínios residenciais. Esta solicitação já foi feita várias vezes pelo 0800191944 e não foi atendida! Peço às autoridades providências. Agradeço.

Maurício Goduto, Santo André

A vez dele

De excelente qualidade a reportagem publicada neste maravilhoso Diário sobre Regina Maura Zetone (Política, dia 4). Demorou, mas caiu a ficha e a doutora admitiu de forma lúcida e republicana ‘que era a vez do Paulo Pinheiro ser prefeito de São Caetano'. Ela diz ainda que voltará a dar aulas na USCS e continuará como tesoureira de seu partido, o PTB, e que ainda sonha em ser candidata a prefeita em 2016. Até lá muita água vai rolar, vamos ver! Espero que o governo de Paulo Pinheiro seja ótimo e que possamos ter administração voltada para o povo. É isso que a população são-caetanense tanto quer!

Fernando Zucatelli, São Caetano

Estrategicamente...

Enquanto o caldo róseo ferve no Brasil, Lula, estrategicamente, sai por duas semanas em viagem pela Europa e Ásia. Marisa Leticia, estrategicamente, vai acompanhá-lo.

Mara Montezuma Assaf, Capital

Censura?

O conceito de ‘controle social da mídia' (leia-se ‘censura a órgãos de imprensa'), tão a gosto dos governos latino-americanos ‘de esquerda', como o de Hugo Chávez, Cristina Kirchner, Evo Morales e do nosso PT, parece já estar sendo implantado em São Bernardo. Nas bibliotecas públicas da cidade já não se encontram mais revistas que denunciam as mazelas do partido de Lula, como a Veja e a Época. Também este Diário sumiu das prateleiras e, desde sábado, estamos sem internet.

Antônio César Scopel, São Bernardo

Perfume da rosa

O botão da rosa e seu ‘perfume' estão fazendo enorme sucesso na mídia. Mas, pelo que os jornais têm noticiado, o botão dessa rosa é fedorento e cheira muito mal. Os envolvidos podem comprar perfume e desodorante na França, pagando com o dinheiro da conta no Banco Espírito Santo; o Ministério Público e o Judiciário estarão incumbidos de resolver o problema, livrando os narizes dos contribuintes do mau cheiro.

Mário A. Dente, Capital 




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