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Na França, polícia mantém cerco a suposto atirador
21/03/2012 | 04:34
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As unidades especiais da polícia francesa continuam o cerco a uma casa em Toulouse onde pode estar o assassino anti-semita que recentemente cometeu sete assassinatos na França. A residência fica em um subúrbio próximo à escola judaica Ozar Hatorah e vários tiros foram ouvidos nas redondezas. Autoridades disseram que dois policiais ficaram levemente feridos na ação. Às 8h30 locais, (4h30 em Brasília), o impasse persistia.

A polícia está à caça do suspeito de ter matado três soldados em dois ataques isolados na semana passada, além de ter executado, na segunda-feira, três crianças em idade escolar e um rabino judeu em uma escola judaica de Toulouse.

Segundo o Ministro do Interior da França, Claude Gueant, o suspeito tem dito que possui ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. Segundo ele, o suspeito conversa com os policiais por detrás da porta.

Segundo Gueant, o suspeito teria permanecido um tempo no Afeganistão e Paquistão, o que poderia explicar seus motivos de efetuar ataques contra alunos e o rabino na escola judaica. Segundo o ministro, o suspeito diz que cometeu os assassinatos para se vingar das mortes de crianças palestinas.

De acordo com o ministro, o irmão do suspeito foi preso pela polícia e foi pedido à mãe dele que ajudasse nas negociações. Entretanto, ela disse que tem pouca influência sobre o filho. O suspeito, de 24 anos, tem um registro policial devido ao tempo em que esteve nos campos de treinamento no Afeganistão e Paquistão.

Nesta quarta-feira, os corpos das três crianças e do rabino chegaram a Israel à frente de um serviço de sepultamento em Jerusalém, disseram fontes do aeroporto local.

Os corpos do rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, e de seus filhos, Gabriel, de 4, Arieh, de 5 e Myriam Monsonego, de 7 anos, chegaram ao aeroporto Internacional Ben Gurion, próximo a Tel-Aviv, pouco depois das 5h45 (0h45 no horário de Brasília), em um voo procedente de Paris, disseram as fontes. O avião levava também o chanceler francês Alain Juppé e cerca de 50 parentes e amigos das vítimas. As informações são da Dow Jones.




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