Depois de escolher Salgado para dobrada, prefeito
de S.Caetano lembra de trajetória na sigla petebista
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), considerou “simbólica” a indicação do PTB para sua vice – o vereador petebista Jorge Salgado ocupará o posto para a eleição de outubro. O peemedebista, aliás, acredita que a legenda estará unida em torno de seu projeto de reeleição ao comando do Palácio da Cerâmica.
Em entrevista ao Diário, Pinheiro lembrou da saga que teve em 2011 para ser o prefeiturável pelo PTB. À época, foi preterido pela então assessora especial Regina Maura Zetone (hoje no PSDB), em indicação direta do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB).
“O PTB tem história longa na cidade, governou por quase 30 anos (ciclo que se encerrou em 2012, com a vitória de Pinheiro sobre Regina). Traz simbolismo e resgata de certa maneira minha história no PTB. Quando pleiteava ser candidato a prefeito queria sair pelo PTB. Fiquei até o último momento para ver se me indicavam, se davam uma luz que sairia candidato por lá. Saí do PTB chateado”, recordou o hoje peemedebista.
Novo presidente do PTB em São Caetano, Salgado assegurou que a divisão interna foi sanada e que a legenda como um todo estará engajada na campanha de Pinheiro. Antes da intervenção estadual, havia alas petebistas que defendiam caminhar ao lado de Auricchio e outras que viam com bons olhos candidatura solo do ex-assessor político Pádua Tortorello (PTB).
“O partido está coeso. Claro que em democracias você tem opiniões diversas. Mas chegamos a um consenso do que é o melhor para São Caetano. Ontem (terça-feira), inclusive, tivemos uma reunião no PTB e o doutor Pádua e o Paulo Bottura (vereador e presidente da Câmara) definiram que vão apoiar o Paulo Pinheiro. Esse (Pinheiro como representante do grupo governista) sempre foi um sonho do Luiz Tortorello (prefeito de São Caetano por três vezes, morto em 2004). Tanto que a família Tortorello está com o Paulo”, citou Jorge Salgado.
O nome a vice do bloco governista, aliás, teceu críticas a Auricchio. Segundo ele, a atual administração é mais “transparente” e “ouve a população”. “O candidato (Auricchio) não fez gestão como Tortorello deixou, tanto que desarrumou o que estava arrumado em seu segundo mandato. Acredito que se estivesse vivo, o Tortorello jamais deixaria o Auricchio buscar o segundo mandato”, disparou Salgado.
Pinheiro novamente citou os restos a pagar herdados pela gestão anterior, apontando o deficit como inviabilizador de programas para o município. “Ele (Auricchio) sabe a situação que ele deixou. Não quero tê-lo como exemplo de administrador.”
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