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Prefeito de Rio Grande não fala de eleição
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
24/10/2014 | 07:00
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Prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão arrumou enorme confusão no primeiro turno. É tucano, mas anunciou apoio e voto à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. Em princípio, até a alta cúpula do PSDB ficou incomodada com a situação. Mas depois viram que o chefe do Executivo estava pressionado. O governo federal promete verba para série de projetos a serem realizados na cidade. Maranhão tem receio de que essa verba não chegue à cidade caso faça adesão à campanha do correligionário Aécio Neves (PSDB). O curioso caso estava hibernando, mas reacendeu nesta semana com a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a Rio Grande. O prefeito foi indagado sobre o voto a Dilma. Vai que mudou de ideia, não é mesmo? Mas ele não quis comentar. Ficou desconcertado. Disse que o importante era falar da Etec (Escola Técnica Estadual) que estava sendo inaugurada no município. Principal adversário de Maranhão, Claudinho da Geladeira (PT) observa atento todos os movimentos eleitorais. Ele é ex-vereador, atual coordenador regional do PT e disputou com o tucano o Paço em 2012. Perdeu. Na eleição atual, Dilma venceu na cidade. Claudinho está animado. Quer capitalizar essa votação para concorrer mais forte à Prefeitura em 2016. Mas há quem diga que líderes petistas vão cortar as asas de Claudinho e deixar Maranhão tranquilo para se reeleger. Alguém acredita?

Agradecimento
Ex-secretário estadual de Habitação, Silvio Torres (PSDB) foi eleito deputado federal com cerca de 175 mil votos. O tucano agradeceu os 639 votos que obteve em São Bernardo sem ter pisado na cidade durante a campanha eleitoral. O trabalho de divulgação da candidatura no município foi feito pelo vereador Hiroyuki Minami (PSDB).

Sem quórum
Na sessão de terça-feira da Câmara de São Caetano, nenhum projeto de lei foi discutido ou aprovado. Isso porque não houve número mínimo de vereadores para abrir a plenária. Segundo o Movimento Voto Consciente do município, foi a primeira vez que isso ocorreu nesta legislatura. “Os maiores prejudicados são os moradores da cidade, interessados nos projetos de leis que venham a beneficiar a população”, afirma o líder do grupo que fiscaliza a atuação dos parlamentares, Elísio Peixoto.

Sem colher de chá
Comenta-se que a ausência dos vereadores são-caetanenses na sessão ocorreu por conta do projeto do parlamentar de oposição Marcel Munhoz (PPS), que prevê reserva de vagas para gestantes e crianças de colo até 2 anos, em shoppings, supermercados e outros estabelecimentos comerciais. A propositura entra na pauta de terça-feira novamente.




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