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Presidente do Palmeiras rebate críticas de Vanderlei Luxemburgo
Nelson Cilo
Com Agências
11/12/2009 | 07:00
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O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, reagiu ontem às pesadas críticas de Vanderlei Luxemburgo. Ao se apresentar na quarta-feira ao Atlético-MG, o técnico, entre outras acusações, definiu o dirigente como "arcaico e retrógrado". Beluzzo alegou ‘motivos institucionais' para mandar o treinador embora do Palestra Itália, "Também quis evitar que ele virasse imperador no clube ou colocasse palpite onde não era chamado", falou ao Sportv.

Beluzzo procurou deixar claro que não viu deficiência técnica no ex-comandante do Palmeiras. "Ele não deu sorte conosco. Nada houve nada que o atingisse na reputação, mas não gostei das atitudes dele, como se aproximar da torcida e o comportamento inadequado sobre a transferência de Keirrison", disse.

O presidente ironizou uma das mais recentes declarações de Luxemburgo em Belo Horizonte - "Ficou para mim aquela coisa de professor de economia que dá aula na faculdade... A empresa dele nunca quebra... Agora vai montar uma padaria e não cuida bem dela para ver se não quebra", comparou. "Ele precisa superar este ressentimento que não faz bem", respondeu Belluzzo.

Depois de esgotar o tema Luxemburgo, o presidente garantiu que não pretende substituir Muricy Ramalho, alvo de pressões isoladas nos bastidores do Parque Antártica. "O Muricy é o nosso técnico. Não aceito este impulso de mudar tudo em período curto. Quero conversar para saber se ele está confortável, se tem reivindicações. Mas isso é normal. Quero escutá-lo e vou dar a minha opinião. É preciso dialogar para que a gente mantenha o rumo. Não vamos destruir o trabalho dos últimos anos", sugeriu.

Belluzzo também não expõe nenhum arrependimentos pelos ataques ao árbitro Carlos Eugênio Simon, que teria prejudicado a equipe diante do Fluminense - Obina teve um gol legítimo anulado. "Fui correto quanto à minha postura. Tenho direito de expressar a minha indignação."

Traffic reclama do fracasso, mas pomete reforços

A Traffic, parceira do Palmerias, assume que a ausência do clube na Copa Libertadores da América de 2010 é uma grande decepção. Mesmo assim, o dono da empresa, J.Hawilla, contou que o fundo de investidores ainda colocará bons jogadores no Palestra Itália. "Faremos o possível para que o elenco seja forte", disse.

Hawilla definiu a campanha na temporada como ‘tragédia' e ‘pior' do que havia sido planejado. "O Palmeiras teve péssimo desempenho. Perdeu tudo aquilo que disputou. É triste ver isso em time de ponta. Não ganhou nem do Santo André ou do Sport", exemplificou.

Enquanto isso, Muricy Ramalho sugeriu à diretoria que tente contratar Rodrigo, liberado recentemente pelo São Paulo. Os direitos federativos do zagueiro estão vinculados ao Dínamo de Kiev. Xandão (Barueri) e Dario Conca (Fluminense) também estão na lista. (Das Agências)




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