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Dunga e jogadores batem cabeça sobre quem joga
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07/10/2009 | 07:00
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Dunga e os jogadores da Seleção Brasileira bateram cabeça nas entrevistas de ontem, na Granja Comary, em Teresópolis (região serrana do Rio de Janeiro), no primeiro dia de treinamentos para os jogos finais das eliminatórias. Enquanto o grupo demonstrou preocupação em enfrentar a Bolívia na cidade de La Paz, a 3.650 metros acima do nível do mar, domingo, o treinador fez questão de desmistificar os possíveis efeitos da altitude.

"O Brasil precisa usar sua qualidade técnica. É difícil para os dois. Não podemos bater muito nisso porque se torna algo psicológico", afirmou o técnico, que lembrou a vitória sobre os bolivianos na Copa América de 1997, quando era capitão do time.

"Vou montar uma equipe com boa condição, mesclando experiência e qualidade técnica para ter um bom resultado", completou Dunga, que, no entanto, não quis confirmar se poupará algum titular na Bolívia. "Vou ver quem está em melhores condições e colocar em campo uma equipe equilibrada."

O grupo, porém, foi na contramão do treinador. "Jogar em La Paz é muito difícil. Atuei pelo Palmeiras em Potosí (altitude ainda maior que na capital boliviana) e realmente é complicado. Você corre e te dá uma fraqueza muito grande", afirmou Diego Souza, citando o jogo pela Libertadores deste ano. "Se eu for a La Paz, vou tentar atuar como boliviano."

Apesar de Dunga minimizar os possíveis efeitos da altitude, a comissão técnica preparou o mesmo plano das últimas vezes em que o Brasil jogou na Bolívia. A delegação viaja para Santa Cruz de La Sierra sábado e vai para La Paz horas antes do jogo, no domingo. "É uma maneira de os jogadores sentirem menos", explicou o médico José Luiz Runco.

SUB-20 - O Brasil enfrenta hoje, às 11h30, o Uruguai, pelas oitavas de final do Mundial da categoria, no Egito. O técnico Rogério Lourenço já confirmou a escalação da equipe, que terá apenas uma dúvida: Rafael; Douglas, Rafael Toloi, Dalton e Diogo; Souza, Maylson (Maicon), Giuliano e Paulo Henrique Lima; Alex Teixeira e Allan Kardec. Se passarem pelos uruguaios, os brasileiros enfrentam os alemães ou nigerianos nas quartas.




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