Márcio Bernardes Titulo
Indisciplina FC

Não foi a primeira e lamentavelmente não será a última. Robinho deixou a concentração do Manchester City e veio para o Brasil.

Especial para o Diário
30/01/2009 | 00:00
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Não foi a primeira e lamentavelmente não será a última. Robinho deixou a concentração do Manchester City e veio para o Brasil. Não deu satisfação para seu treinador, nem para seus dirigentes.

 Claro que essa atitude destemperada merece severa punição. Não sei se para esses milionários jogadores brasileiros um desconto no contra-cheque vai forçá-los a pensar no próprio comportamento fora dos padrões.

 Agora o atacante poderá ser processado por estupro. Ele não foi preso porque pagou fiança. Se confirmada a acusação contra Robinho, no mínimo, ele será considerado um cafajeste. Pra piorar, esse deve ter sido o centésimo caso de indisciplina de jogadores brasileiros que atuam na Europa.

 Mesmo possuindo uma técnica inigualável, a cabeça desses rapazes deve ter farinha. E os cartolas começam a repensar o custo-benefício desses jogadores que não comporta a dor de cabeça que eles causam. Lamentável. Muito lamentável.

DIRIGENTES DA FIFA EM SÃO PAULO - Acompanhei o almoço oferecido pelo governador José Serra aos dirigentes da Fifa e CBF. O clima foi descontraído e cheio de brincadeiras.

 Ficou claro que São Paulo deverá mesmo ser a sede do jogo inaugural da Copa de 2014. Todos os caminhos convergem para colocar o Morumbi e a cidade em condições de atender as exigências da entidade. Só faltou Joseph Blatter oficializar esse fato.

 José Serra, oriundi e grande palmeirense, ainda tenta colocar um jogo da Itália no Parque Antarctica. Para isso, a arena prometida pelos dirigentes palmeirenses e a W-Torre precisa sair do papel.

 Na conversa com o presidente da Fifa percebi sua preocupação com a crise econômica e seus efeitos na Copa da África do Sul. Um bom teste será a Copa das Confederações que será realizada no país em junho.

 Os africanos estão muito atrasados com as obras dos estádios. E eles têm um hábito preocupante: compram ingressos para os grandes eventos apenas nas datas próximas da sua realização. Com isso o planejamento vai pra cucuia.

CRISE REDUZ PÚBLICO DO FUTEBOL - Todos os setores da economia sentem os efeitos da crise que explodiu em setembro do ano passado nos Estados Unidos e no mundo. E o futebol não poderia ser exceção.

 Na Inglaterra, por exemplo, o futebol mais organizado e lucrativo do mundo, está constatando a redução do público nos estádios. Além disso, os patrocínios estão sendo cortados ou rareados.

 O Manchester, por exemplo, perdeu a parceria com a AIG, que quebrou e foi resgatada pelo governo americano.

 Tomara que a crise chegue ao futebol brasileiro como marolinha.




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