O governo iraquiano dá continuidade nesta quarta-feira à investigação para verificar as informações sobre a morte, ocorrida nesta terça-feira em Bagdá, do suposto líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Ayub al-Masri.

"Até o momento não encontramos o corpo, mas continuamos nossos esforços", declarou o general Abdel Karim Khalaf, porta-voz do ministério do Interior. Na terça-feira, o general anunciou ter recebido informações confiáveis sobre a morte do insurgente em combates.

No entanto, a morte de Al-Masri também foi reivindicada por uma coalizão de tribos sunitas que combate a Al Qaeda. "Temos provas e testemunhos diretos das tribos. Todos confirmam a morte de Al-Masri", afirmou novamente nesta quarta-feira Hamid al-Hayis, chefe do braço militar da 'Despertar de Anbar', uma coalizão de tribos desta província do oeste do Iraque, foco da insurreição sunita.

"A região onde morreu segue sob o controle da Al Qaeda, mas nós enviamos esta manhã exploradores armados para saber mais", acrescentou, em uma justificativa para o fato do corpo de Al-Masri ainda não ter sido encontrado. No entanto, uma aliança de grupos sunitas dirigida pelo braço armado iraquiano da Al Qaeda afirmou que Al-Masri continua vivo, em um comunicado divulgado na internet.

Segundo o Exército americano, Abu Ayub al-Masri, egípcio, sucedeu em junho de 2006 o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, morto em um ataque aéreo.