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Regata denuncia poluição da Billings em Dia do Meio Ambiente
Adriana Ferraz
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
06/06/2007 | 07:01
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Ações pontuais marcaram o Dia Mundial do Meio Ambiente na região. Nenhum projeto de importância foi anunciado pelos municípios, que insistiram em iniciativas de incentivo ao plantio de mudas e à educação ambiental. A represa Billings, responsável pelo abastecimento de mais de 4,5 milhões de pessoas e principal patrimônio ambiental do Grande ABC, foi lembrada em São Bernardo com regata que simbolizou o desperdício de água. Os sete municípios, juntos, jogam diariamente, pelo ralo, 219 milhões de litros de água.

Questões relacionadas à ocupação irregular das áreas de manancial e falta de tratamento de esgoto adequado para as populações que vivem às margens da represa – ambas discutidas durante a campanha Salve a Billings, promovida pelo Diário durante o mês de março – não foram abordadas. As ações, mais uma vez, foram paliativas, sem resultados práticos a curto prazo.

No comando das velas, meninos e meninas carentes de 8 a 16 anos do bairro dos Cocais, na Capital. Eles aprenderam o esporte com o Núcleo Pró-Vela, uma organização ambientalista que trabalha o esporte aliado à defesa da natureza. A comunidade vive no entorno da Billings e, ontem, ofereceu aos visitantes conhecimento de técnicas de pesca e preservação ambiental.

Os frutos colhidos pelo grupo já começam a aparecer. “É nítido que a região da represa onde vivem os integrantes do núcleo é bem mais limpa”, garante o coordenador Jorge Ubirajara Cardoso Proença. Para conhecer os dois lados da Billings, alguns alunos de escolas públicas e particulares fizeram um passeio de escuna pelo manancial e conferiram, in loco, as diferenças de coloração e limpeza da água.

Em São Caetano, ações direcionadas na distribuição de mudas. Durante todo o dia, cerca de 10 mil espécies de plantas – como palmito, jacarandá, ipê-roxo e pau-brasil – foram entregues à população em diversos pontos da cidade. Na Avenida Kennedy, o movimento foi grande. De acordo com o diretor da Pasta do Meio Ambiente da Prefeitura, Jayme Tavares, o intuito foi o de criar conscientização ecológica na população por meio de uma ação concreta. São Caetano é o município que tem menos áreas verdes entre os sete da região.

Em Santo André, a novidade ficou por conta do lançamento de um livro sobre o Parque Nacional do Pedroso. A publicação, em parceria com o Instituto Ecoar para a Cidadania, faz parte de um projeto de revitalização da área. Outros eventos estão programados para o decorrer do mês de junho.



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