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Instituto S.Paulo Contra Violência defende Estatuto do Desarmamento
Por Do Diário OnLine
Com Agências
24/10/2005 | 15:40
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Após a vitória do "não" à proibição do comércio de armas e munição no país, o ISPCV (Instituto São Paulo Contra a Violência) propõe a integração de políticos, governos e sociedade civil numa frente única voltada a garantir a implementação prática do Estatuto do Desarmamento, aprovado pelo Congresso em 2003 e agora complementado pela resposta das urnas.

"Dentre nossas principais metas, também está uma campanha didática e esclarecedora sobre a importante lei, pois observamos nos debates e em todo o processo que precedeu o referendo que ainda há desinformação sobre o seu verdadeiro papel no combate e prevenção da violência", destacou o presidente do instituto, Eduardo Capobianco.

Por ocasião do referendo, a violência e a criminalidade, que já se constituíam na segunda maior preocupação do brasileiro, atrás apenas do desemprego, ganharam ainda mais espaços na mídia e passaram a ser discutidas de forma mais política e articulada. "Precisamos, agora, que sejam efetivamente tratadas como prioridade do estado, nos âmbitos federal, estadual e municipal. Para isto, vamos nos articular com o poder público e a sociedade civil, visando ao desenvolvimento de propostas concretas e ações mais eficazes de prevenção e combate da violência", frisou Capobianco.

Ele defendeu a prevenção como "única alternativa, em longo prazo, capaz de minimizar a criminalidade e melhorar o quadro que enfrentamos com relação à segurança pública". O presidente do ISPCV lembrou, ainda, a importância da colaboração do cidadão, que também deve fazer a cobrança de medidas eficazes. "O Disque-Denúncia é uma grande ferramenta para aperfeiçoar e agilizar o trabalho da polícia. Neste caso, a pessoa que denuncia obtém uma senha para cobrar o serviço sobre a resposta da polícia com relação às informações".




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