Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema ameaçam paralisar nesta quinta-feira uma fábrica do Grupo 9 da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) – máquinas, eletroeletrônicos e metalurgia tradicional. A suspensão ocorrerá dentro da campanha salarial da categoria.

O objetivo é atingir a produção de uma empresa de grande porte no segmento que ainda não fechou acordo. O nome da empresa não foi revelado. Os metalúrgicos pedem reposição de 4,66% da inflação do período e 3% de aumento real de salário.

A paralisação faz parte da ofensiva lançada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (filiado à CUT), de garantir esse reajuste nas fábricas. A entidade passou a negociar individualmente com as empresas para garantir as reivindicações, devido ao não-avanço nas negociações com o Grupo 9.

Ainda dentro dessa estratégia de negociações individuais, outras seis fábricas do setor fecharam acordos com o sindicato para conceder a reivindicação da categoria. Ao todo, 50 empresas optaram por atender essas exigências.