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Especial para o Diário
O aposentado Jonas De Paula, 58 anos, espera há um ano solução para o esgoto que invade sua casa. Ao lado da residência, numa viela da rua Camões, na Vila Silvestre, em Santo André, existe um muro de arrimo construído pela Prefeitura há cerca de cinco anos. Nos vãos das pedras do muro de arrimo, escorre o esgoto, cvindo da rua de cima, a travessa Ricardo Veroneze. A água suja cai direto no quintal do morador. “Reclamei umas 10 vezes. O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) manda gente para ver o problema, mas não resolve nada”, explica.
Quando a Secretaria da Habitação do município construiu o muro, também fizeram a instalação da rede de esgoto da travessa Ricardo Veroneze. O morador acredita que a terra do muro de arrimo tenha forçado a canalização. “Antes, o esgoto saía por um cano até a galeria que cai no córrego Guarará”, disse o morador. Segundo ele, o Semasa vai ao local verificar o vazamento, passa um arame para desentupir o cano, mas, segundo o aposentado, o cano está quebrado e o vazamento continua.
O Semasa informou que técnicos voltarão ao local hoje para fazer uma vistoria e, se preciso, desentupir o cano. A autarquia diz ainda que o local será cadastrado para constar na rede geral do esgoto da cidade. Em tese, como a canalização pela Secretaria de Habitação – na ocasião do muro de arrimo –, o cadastro só existe na Prefeitura.
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