Empresários argentinos, principalmente do setor industrial, têm reclamado medidas de proteçao, alegando que a desvalorizaçao do real prejudicou as exportaçoes argentinas dentro do Mercosul. Além disso, afirmam que o governo brasileiro aplica políticas protecionistas às suas exportaçoes.
Contudo, dados publicados nesta segunda-feira pelo jornal La Nación indicam que as vendas argentinas ao Brasil estao aumentando e que está crescendo o superávit comercial com o país vizinho.
Em declaraçoes à imprensa, o embaixador brasileiro disse que há empresas argentinas "que preferem queixar-se, receber proteçao e viver às custas de seu governo".
"Quando se entra em um acordo de integraçao econômica é para aumentar a competitividade, nao para ficar disputando entre sócios o mesmo mercado. Quando se conseguir isso, (a maior concorrência), o consumidor do bloco terá um produto melhor, mais barato e aumentará a possibilidade de competir também em terceiros mercados", acrescentou.
Rego Barros disse que "as empresas argentinas nao podem ficar brigando porque passaram mais dois metros de tecido do Brasil". "Pode-se negociar uma transiçao, mas algumas indústrias argentinas terao que se adaptar ou morrer", acrescentou o embaixador.
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