Política Titulo Mauá
Não dá para descartar 2020, diz Oswaldo Dias

Pré-candidato a estadual, ex-prefeito fala em poder voltar a disputar o Paço e critica Donisete

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
20/07/2018 | 07:00
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Três vezes prefeito de Mauá e atual pré-candidato a deputado estadual, Oswaldo Dias (PT, 1997-2000, 2001-2004 e 2009-2012) afirmou que pensa em voltar a disputar o Paço mauaense, na eleição de 2020. Aos 76 anos, o petista pondera que possível projeto majoritário no pleito de daqui dois anos “vai depender da discussão” no petismo e que não pode enterrar essa possibilidade.

“As pessoas falam no meu nome (para voltar a governar a cidade), aquelas que caminharam com a gente a vida toda, não é brincadeira. Tem muitos companheiros e o próprio eleitor que votou em mim nos três mandatos. A gente acaba assumindo um compromisso. Então, a gente não pode se dar ao luxo de dizer: ‘Não, para mim chega’. Vamos avaliar (candidatura a prefeito) na época certa. Não dá para descartar (ser candidato ao Paço). Não descarto, mas também não acho que é o momento para discutir isso”, disse.

Diferentemente de quatro anos atrás, quando afirmou ao Diário que não planejava voltar às urnas, Oswaldo, agora, se disse “mais animado” do que em 2006, quando se candidatou a deputado federal – recebeu 84.449 votos, mas ficou na segunda suplência. “Hoje eu considero que tenho apoio maior do que tinha em 2006, no PT e na cidade. Estou vendo mais entusiasmo agora das pessoas que estão vindo nos apoiar, o pessoal, inclusive que era mais ligado ao (ex-prefeito) Donisete (Braga, que trocou o PT pelo Pros) e que não o acompanhou e veio com a gente”. A última eleição que Oswaldo disputou foi há dez anos.

O ex-prefeito também afirmou que a gestão do sucessor “não foi das melhores” e que não considera o governo Donisete (2013-2016) como continuidade dos seus mandatos. O petista refutou a tese de que sua candidatura a deputado estadual tenha forçado a saída de Donisete, que também desenha projeto à Assembleia Legislativa, do partido. “Não acho que minha candidatura influenciou na posição dele (Donisete). Durante a campanha de 2016, ele já tinha gente articulando para mudar de partido. E além disso, ele pegou os candidatos ligados ao PT e colocou em outros partidos. Então, ele esvaziou o PT. Naquele momento ele já estava saindo”, avaliou Oswaldo, que projeta atingir 60 mil votos para se eleger. 




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