A Câmara de Rio Grande da Serra voltou a discutir a mudança de sua sede e, segundo a direção da Casa, está entre três possibilidades de locais para trocar seu endereço. O presidente do Legislativo, João Mineiro (PSDB), está otimista quanto à troca de local para receber os munícipes.

Mineiro relembra que o desejo de mudança de sede do plenário existe porque, por ser em cima de uma farmácia e não ter acessibilidade, muitas pessoas não conseguem acompanhar as sessões. Os vereadores têm conversado com o prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) desde o início da gestão, com objetivo de finalmente tirar o Legislativo do espaço alugado. “ Qualquer coisa que venha acontecer, para nós, é melhor que aqui (local atual)”, disse Mineiro.

Para o presidente da Casa, o melhor lugar é o prédio da Prefeitura. “Seria maravilhoso. Tem todo o espaço que a gente precisa”.

Em seguida, numa escala de locais de preferência, vem o espaço do Creb (Centro de Referência da Educação), na Rua do Progresso, no Centro. Este é, inclusive, o mais viável, até agora. Mineiro argumentou que o espaço que existe lá é o suficiente para o funcionamento do Legislativo.

A última opção é um terreno, de propriedade da Casa, comprado há alguns anos, mas que está completamente vazio. Por causa do custo, esta é alternativa a menos apropriada. “(Para levantar tudo do zero) É muito caro. Só tem a área (vazia)”, relatou Mineiro. Além disso, neste caso específico, quem pode construir algo é a Prefeitura, e não o Legislativo, já que isso envolve uma função executiva, portanto, pode demorar mais. Seria necessário realizar licitações para a obra, estudo de local e demandaria o próprio tempo de construção. Esta situação ainda não tem prazo para definição. Mas, para o presidente da Câmara, quanto mais rápido, melhor.

REFORMA
A reforma interna da Câmara de Rio Grande da Serra deve ser votada nas próximas semanas. Tendo como um de seus principais pontos a criação de um assessor parlamentar para cada um dos 13 vereadores, o documento é desenhado pela Câmara junto ao jurídico e a parte administrativa da Casa. A intenção é votar o projeto na semana que vem, na quarta-feira, em sessão, a ser realizada às 10h.

Hoje, os vereadores não têm nenhum assessor nem gabinete. A intenção de colocar alguém para auxiliar os parlamentares é para facilitar a documentação de processos, criação de projetos e de requerimentos – pedidos que o Legislativo faz ao prefeito, além da parte de organizações dos trabalhos legislativos.