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Internet wi-fi gratuita é deficiente na região

Prefeituras de cinco das sete cidades oferecem 21 pontos de acesso à rede; além de restrito, serviço é falho

Victor Hugo Storti
Especial para o Diário
24/10/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


A disponibilidade de pontos wi-fi gratuitos no Grande ABC é restrita. Levantamento feito pelo Diário destaca a existência de 21 praças em cinco das sete cidades da região: Santo André, Diadema, Ribeirão Pires, São Bernardo e Rio Grande da Serra. Ainda assim, quando ofertado, o serviço apresenta problemas de conexão.

A equipe do Diário visitou locais com interação indicados pelas prefeituras para verificar, com smartphone, o serviço gratuito de internet. Em Santo André, o Terminal da Vila Luzita é uma das áreas onde o wi-fi não funciona como deveria. A dona de casa Soraia Pereira, 52 anos, tentava se comunicar com o filho, que mora em Minas Gerais, sem sucesso. “Já funcionou algumas vezes. Fui tentar acessar hoje e nem conectar consigo.”

O estudante Marcos Ribeiro, 21, lamentou a falta de manutenção na rede. “Pensei que ia conseguir economizar o pacote de dados do celular, mas a rede aqui não funciona”, disse.

Em nota, a Prefeitura de Santo André informou que equipe do departamento de informática irá até o terminal verificar a rede. Conforme a administração, o prazo de normalização do serviço será definido após a identificação da causa do problema. Na cidade, também há internet grátis no Paço, em Paranapiacaba, no saguão do anfiteatro municipal, na UBS Utinga e na creche Cristiane.

Em Ribeirão Pires, a equipe do Diário foi até a Vila do Doce testar a conexão gratuita, que também não funcionou. A estudante Michelle Souza, 19, disse que já utilizou outras vezes a internet do local sem dificuldades. “Não sei porque agora não está funcionando. A conexão aqui costuma ser boa”, afirmou.

A Prefeitura de Ribeirão Pires não respondeu até o fechamento desta edição. Outros pontos wi-fi gratuitos podem ser encontrados no Jardim Caçula, na UPA Santa Luzia, no Paço e no Terminal Rodoviário.

Em Diadema, a realidade também não é diferente. Na Praça da Moça, a conexão à rede sem fio não se completou. O vendedor Paulo dos Santos, 35, também tentou se conectar à internet, sem sucesso. “Não sei para que oferecem o serviço se ele não funciona”, criticou.

A Prefeitura de Diadema esclareceu que enviou técnicos ao local para realizar testes de conexão e que o prazo para o término da manutenção do serviço não pode ser determinado. É possível encontrar outras redes wi-fi no Parque do Paço, no Centro Cultural Eldorado, na Casa do Hip Hop/Centro Cultural Canhema, no Centro Cultural Heleny Guariba, no Clube Mané Garrincha e na Praça de Esportes e Cultura.

Para o especialista em Engenharia da Computação, Eduardo Leite, é necessário que o projeto de internet gratuita seja sustentável, além de útil aos usuários. “Não adianta oferecer o serviço, se não tem qualidade. Tem que ser controlado e oferecido a todos”, afirmou.

São Bernardo afirmou que possui pontos de wi-fi nos terminais rodoviários João Setti e Teresa Suster. Em Rio Grande da Serra, apenas o Parque Linear está equipado com a ferramenta. As prefeituras de Mauá e São Caetano não se pronunciaram. 




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