Lixo residencial, entulho e animais mortos. Às margens do rio Cândido Correia, no Parque Novo Oratório, se transformou em grande depósito de lixo. Os moradores das redondezas da praça da Amizade reclamam e dizem que nos últimos tempos aumentou o número de ratos e mosquitos no local. A população diz que há muito a Prefeitura não limpa a margem do córrego.

"Havia caçambas aqui e o pessoal se acostumou a jogar entulho. Mas quando chovia, o córrego transbordava e a região alagava. As caçambas boiavam. Acho que, por isso, tiraram as caçambas daqui. Só que o pessoal não deixou de largar toda sujeira aqui", diz o operador de máquinas Leonildo Garcia, morador da praça.

O córrego corre paralelo à avenida Nestor de Barros. No cruzamento com a rua do Oratório foi erguido um muro, a 5 metros da margem da água. O muro isola pequeno trecho do córrego. Todo o restante é aberto, facilitando o depósito.

O lixo é normalmente depositado entre o muro e o córrego. Quem vem pela rua do Oratório, não vê a sujeira. Já quem passa na avenida Nestor de Barros vê a sujeira. A praça da Amizade – onde existe uma vila de casas populares – fica no lado oposto da rua do Oratório. Porém, o cheiro de carniça chega lá, a cerca de 200 m de distância.

Há quatro meses, de acordo com os moradores, foi colocada uma placa do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) alertando a população à proibição do depósito de lixo e entulho no local.

"Agora começou essa moda de jogarem cachorros mortos aqui. Não satisfeitas, as pessoas colocam fogo na carcaça dos bichos, aumentando o fedor", reclama o aposentado Jair Sorato.

Apesar da placa do Semasa, a empresa informou não ter conhecimento do acúmulo de entulho. A autarquia afirmou que uma equipe técnica vai nesta segunda-feira ao endereço.