O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal ao TRF (Tribunal Regional Federal). Agora, a PF vai tentar conseguir um habeas-corpus para o delegado.
Caso - O delegado atirou nos dois oficiais, na Rodovia Presidente Dutra, altura do município de Taubaté (interior de São Paulo). A PRF foi acionada para atender um acidente envolvendo um ônibus da empresa Expresso Brasileiro e 2 cavalos. Ao chegarem ao local, os oficiais José Roberto de Toledo e Mauro Mancilha dos Reis Filho interromperam o trânsito na pista para atender o acidente e foram surpreendidos pelo delegado da Polícia Federal, que estava acompanhado por um agente.
Segundo informações do site da PF, ao se deparar com o acidente, afirmando que estavam em missão, o delegado solicitou prioridade para passar pelo local. Em seguida houve um desentendimento entre os policiais federais e os policiais rodoviários. O policial federal deu voz de prisão aos policiais rodoviários por desacato e estes teriam ameaçado reagir, o que teria feito o delegado da PF disparar com tiros de metralhadora contra eles. As balas atingiram as pernas dos oficiais. Eles foram atendidos no Hospital Universitário de Taubaté com fraturas expostas e passam bem.
O delegado da PF, que não teve o nome divulgado, foi dirigido à Superintendência da PF em São Paulo para prestar depoimento. Ele disse que só atirou porque se sentiu ameaçado.
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