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IBGE: 49% das mulheres recebiam até um sálario mínimo em 2003
Do Diário OnLine
Com Agências
24/02/2005 | 11:50
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A Síntese dos Indicadores Sociais de 2003, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela que 49% das mulheres que trabalhavam recebiam até um salário mínimo, superando o percentual de homens que era de 32%.

De acordo com o IBGE, a região Nordeste concentrava 3,3 vezes mais homens ocupados que ganhavam até 1 salário mínimo do que o Sudeste. No caso das mulheres, o percentual no Nordeste era 2,1 vezes superior ao do Sudeste.

Grau de escolaridade - Entre os ocupados com nível superior, há mais mulheres do que homens. Por grupos de anos de estudo, a distribuição dos homens ocupados era de 25% no grupo de até 3 anos de estudo; 30,0% no de 4 a 7 anos e 16,7%, no grupo de 8 a 10 anos de estudo. Entre as mulheres, os percentuais eram, 19,5%; 25,9% e 15,6%, respectivamente.

Esse resultado mostra que os homens ocupados tendem a se concentrar nos níveis inferiores de escolaridade. No entanto, no topo da escolaridade (11 anos ou mais de estudo), as mulheres lideravam, com uma diferença de 10 pontos percentuais: 39,1% contra 28,3% dos homens.

A pesquisa conclui que, em 2003, 55% das mulheres que trabalhavam tinham o ensino fundamental (antigo 1º grau) concluído, enquanto 55% dos homens ocupados não tinham nem completado esse nível de escolaridade.

Regionalmente, a diferença no nível de escolaridade mais alto entre homens e mulheres se manteve. O Sudeste apresentou a maior proporção de mulheres ocupadas com 11 anos ou mais de estudo (45,7%). No Norte, o percentual de mulheres ocupadas com 11 anos ou mais de estudo chegou a 39,1%, e o de homens, a 26,1%. No Centro-Oeste, 41,6% das mulheres ocupadas tinham esse nível de escolaridade, enquanto entre os homens o percentual era de 28,6%.



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