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Venda de produtos financeiros aumenta receita de varejistas
06/01/2009 | 07:00
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As instituições financeiras encontraram no varejo um poderoso canal de vendas, chegando a um público que normalmente não entraria em uma agência bancária para comprar um seguro de vida ou um título de capitalização.

Já os lojistas conseguem com essas parcerias aumentar o grau de relacionamento com seus clientes e ainda obter uma receita extra. "Esse é um meio de distribuição fundamental para nós. E para o lojista é importante porque rentabiliza o metro quadrado do varejo", diz o vice-presidente da Cetelem, Marcos Etchegoyen.

A Cetelem (financeira do BNP Paribas) oferece, por meio do cartão Aura, seguros de vida, acidente pessoais, de garantia financeira e estendida e títulos de capitalização para os clientes dos parceiros varejistas. Entre os conveniados estão o Submarino, Center Castilho, Fast Shop e Kalunga.

De acordo com Etchegoyen, as receitas com esses produtos terão uma expansão de 45% em 2009. As parcerias entre instituições financeiras e varejistas eram limitadas à oferta do crediário. Foi nos últimos dois anos que a venda de outros produtos ficou mais frequente. Mesmo as redes que usavam o caixa próprio para as operações de crédito fizeram acordos com seguradoras para ampliar o leque de produtos.

A Lojas Renner registrou crescimento de 33,1% no resultado de seus serviços financeiros de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2007, atingindo R$ 61,3 milhões - que representaram 29,3% da geração de caixa da companhia no período. Esse aumento deve-se, principalmente, às operações de empréstimos pessoais, além das receitas geradas com os seguros que passaram a ser ofertados no final de 2007 em uma parceria com a Porto Seguro.

Esses produtos podem ser acessados pelos clientes que possuem o cartão da loja. Em setembro, a base era de 13,1 milhões de unidades. Em seu balanço, a empresa informa que o tíquete médio dos produtos de crédito (saque rápido e empréstimo pessoal) foi em torno de R$ 552, com prazo médio de nove meses e encargos de até 11,99% ao mês.




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