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Príncipe desiste e Blatter é reeleito para presidência da Fifa até 2019

Jordaniano não esperou segundo turno do pleito e atual mandatário mantém cargo

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
30/05/2015 | 07:00
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Joseph Blatter foi eleito pela quinta vez consecutiva para a presidência da Fifa em congresso da entidade realizado em Zurique, na Suíça, e ficará no cargo até 2019. Apesar do escândalo de corrupção dos últimos dias, seu único opositor, o príncipe jordaniano Ali Bin al-Hussein, desistiu antes do segundo turno, quando um dos dois seria escolhido com maioria simples – 50% dos votos mais um – após primeira votação, que terminou 133 a 73 a favor do europeu e três votos em branco, totalizando as 209 federações filiadas à entidade.

“Quero agradecer a todos pela confiança. Eu assumo a responsabilidade de devolver a Fifa ao lugar onde ela deveria estar. E eu prometo: ao fim do meu mandato, darei à Fifa uma posição muito forte. Vamos Fifa!”, bradou Blatter, que está à frente da entidade desde 1998.

Antes do pleito, uma ameaçada de bomba fez o prédio onde o congresso foi realizado ser evacuado, mas nenhum artefato foi encontrado. Um protesto de palestinos também ocorreu, e houve tentativa de invasão do local, mas a polícia suíça interveio sem problemas.

Já com os delegados reunidos novamente, os candidatos realizaram um discurso defendendo suas candidaturas. O suíço reiterou que a Fifa não precisava de “revolução, mas sim de evolução”, enquanto o jordaniano abordou o tema renovação.

Durante cerca de duas horas, os 209 representantes das federações nacionais – incluindo o Brasil, representado por Mauro Carmélio, presidente da Federação Cearense de Futebol – votaram ao som da música Besame Mucho, bastante semelhante a um ambiente de elevador, que era tocada como se nada estivesse acontecendo nos bastidores da entidade.

Após o primeiro resultado, que apontava 133 a 73, com três nulos, a favor de Blatter, o suíço teria precisado de somente mais três votos para se reeleger e o segundo turno seria decidido por 50% mais um. Sem uma terceira via que pudesse definir a eleição e puxar votos, o príncipe jordaniano resolver desistir do pleito a abriu caminho para o atual presidente continuar no cargo até 2019.




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