O valor médio pago na cesta, segundo a pesquisa, ficou em R$ 248,69, contra R$ 250,20 na última semana de setembro. Dos 34 produtos pesquisados, 18 registraram queda, 14 produtos tiveram alta e dois permaneceram estáveis. O grupo de hortigranjeiros foi o único que registrou baixa, apresentando queda de 4,68%; o grupo de higiene pessoal subiu 0,71%; o de limpeza doméstica e alimentos tiveram alta de 0,4% e 0,05%, respectivamente.

A redução no valor dos hortigranjeiros foi influenciada pelas quedas da batata (14,06%), cebola (13,95%), tomate (5,62%), ovos (1,58%) e alface (0,84%). No mesmo grupo, dois produtos apresentaram alta: banana nanica (5,56%) e laranja pêra (5,12%).

Na classificação por produtos, o feijão teve uma das maiores altas (3,87%), comprado, em média, a R$ 1,39 o quilo. O preço do arroz também cresceu (0,97%), custando em média R$ 6,97 o pacote de cinco quilos. A carne bovina de primeira teve alta de 2,74%, custando em média R$ 8,51 o quilo. Já o preço da carne bovina de segunda não teve variação, comprada a R$ 5,53 o quilo. O pagamento de salários no início do mês teria puxado o valor da carne de primeira, segundo a pesquisa.

A Craisa também destaca as quedas da farinha de trigo (5,03%) e extrato de tomate (3,19%), e as altas do feijão carioca (3,87%), sardinha (3,4%) e papel higiênico (3,06%).

A pesquisa da Craisa abrange 31 super e hipermercados nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. O levantamento tem como base o consumo de uma família de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, no período de 30 dias.