Abdallah Tabarak estava disposto a morrer ou ser capturado - que foi o que finalmente aconteceu em novembro de 2001 em Tora Bora -, sendo enviado depois para a base militar americana de Guantánamo, em Cuba, onde agora é líder de seus companheiros de Al-Qaeda e talibãs aprisionados, informaram oficiais marroquinos ao Post.
"Concordou em ser capturado ou morrer", disse um oficial. "Este é o grau de seu fanatismo por Bin Laden".
Tabarak, de 43 anos, usou o celular de Bin Laden ao deslocar-se pelo complexo de grutas de Tora Bora, sitiado por forças americanas e seus aliados afegãos.
"Não fez isso durante muito tempo, mas foi suficiente. Há um ditado popular segundo o qual, 'aonde está o sapo, a serpente não está muito longe", assinalou outro oficial marroquino que interrogou Tabarak e outros prisioneiros marroquinos em Guantánamo.
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