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Serra está cada vez mais perto da vitória
19/08/2006 | 03:44
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Pesquisa Estado/Ibope/TV Globo sobre as intenções de voto para o governo de São Paulo mostra que o candidato José Serra (PSDB) perdeu três pontos porcentuais – um pouco acima da margem de erro (de 2 pontos) –, mas continua vencendo a disputa no primeiro turno com grande folga. Ele tem 46% e a soma dos seus adversários dá 29%. Seu principal adversário, Aloizio Mercadante (PT), continua estacionado nos 15% da pesquisa anterior.

A simulação de primeiro turno aponta que Serra tem 59% dos votos válidos, quase o dobro da soma dos oponentes principais – Mercadante fica com 21% e Orestes Quércia (PMDB), com 12%. Os que declaram que votarão em branco ou anularão subiram de 11% para 13% e os que se dizem indecisos também aumentaram de 14% para 15%.

Serra subiu nas faixas de renda mais altas (de 47% para 51%, entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos) e caiu nas faixas de renda mais baixas (de 38% para 33% entre os que ganham até 1 salário mínimo).

Na simulação de segundo turno (hipotética, porque Serra venceria no primeiro), o tucano bateria o petista por 56% a 24% (há uma semana, o placar era de 59% a 23%) e venceria Quércia por 57% a 19% (há uma semana, 61% a 19%). A rejeição de Serra subiu dois pontos (dentro da margem de erro da pesquisa), indo para 17%; a de Mercadante permaneceu em 19% e a de Quércia caiu 2 pontos e atingiu 23%.

A disputa do Senado mostra um quadro absolutamente estático, repetindo os números da pesquisa anterior: o atual senador Eduardo Suplicy (PT) tem 40% (39% na rodada anterior) e Guilherme Afif Domingos (PFL) subiu 2 pontos e chegou a 4%. O desconhecido Raimundo Souza Teixeira, do PRTB, que concorre com o cognome Rai, para faturar a semelhança do apelido com o jogador de futebol, tem 2%.

Na disputa presidencial em São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin está um pouco à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, numa disputa ponto a ponto: 38% a 35% para o tucano (na rodada anterior, 39% a 36%). Heloísa Helena (PSOL) tem 11% e não repete o sucesso que tem feito no Rio Grande do Sul, no Rio (onde já cai um pouco) e em Alagoas. Num eventual segundo turno, Alckmin derrotaria Lula por 47% a 39% (50% a 39% na rodada anterior).



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