O trabalho de seleção dos principais pontos que retratam a história da cidade começou em 28 de setembro de 2001. “Ao assumirmos, naquela época, tomamos as primeiras medidas para rastrear e identificar os bens culturais da cidade. Esse trabalho foi concluído e, agora, vamos encaminhar a relação dos dez primeiros bens históricos e culturais para o tombamento à Prefeitura”, afirma a coordenadora da instituição e diretora do Museu do Município, Sílvia Ahlers.
De acordo com ela, foram selecionados todos os bens que têm uma relação estreita com a história do Município como, por exemplo, a fachada do antigo prédio da Porcelana Mauá, um dos marcos na industrialização da cidade, e a Gruta de Santa Luzia que, além de ser o local onde nasce o rio Tamanduateí, é uma das últimas reservas de Mata Atlântica em Mauá.
Com o tombamento, o município passa a ser responsável pela proteção, manutenção e conservação dos bens, que podem ser materiais ou imateriais (como, por exemplo, músicas e danças). É necessária a apresentação de provas ou referências históricas que o bem representa a história ou cultura da cidade. O ato de tombamento consiste em inscrever tais patrimônios em um Livro Tombo.
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