O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), recorreu a quadros de antigas administrações da cidade e também de figuras do governo do Estado para montar secretariado que, segundo ele, “tem experiência em gestão com história de probidade”.

O tucano, de primeiro mandato, buscou nomes dos governos de Mauricio Soares (PHS, seu aliado) e de William Dib (ex-PSDB, seu desafeto) para compor o primeiro escalão.

Entre eles estão Ademir Silvestre (diretor-presidente da ETCSBC, empresa pública que gere o transporte coletivo da cidade), Carlos Maciel (Assuntos Jurídicos), Hiroyuki Minami (PSDB, vereador licenciado e titular de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo) e José Luiz Gavinelli (Finanças).

Já entre secretários que vieram do governo do Estado – hoje sob comando de Geraldo Alckmin (PSDB) – estão Suzana Dechechi (Educação), ex-dirigente regional de ensino de municípios do Grande ABC; Geraldo Reple Sobrinho (Saúde), ex-superintendente do Hospital Mário Covas; e João Abukater, ex-presidente da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação) e ex-diretor da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).

“Primei pela experiência e histórico limpo da gestão pública, de probidade. O João Abukater, em entrevista que fiz com ele, me disse que assinou R$ 10 bilhões em convênio em sua vida pública e não há nenhum processo contra ele. Todos meus secretários são ficha limpa. Alem disso, todos demonstraram bom desenvolvimento de políticas públicas. Prefeitura não é escola de governo. A máquina precisa andar. E vai andar”, pontuou Morando.

Quadros políticos também compõem o primeiro escalão. Vice-prefeito, Marcelo Lima (SD) foi para a Pasta de Serviços Urbanos. Além de Minami, dois vereadores estão no secretariado: Mario de Abreu (PSDB) está em Meio Ambiente e Alex Mognon, em Esporte e Lazer – com o movimento, Morando beneficiou os suplentes Ary de Oliveira (PSDB), Lia Duarte (PSDB) e Samuel Alves (PSDB). Ex-prefeito, Mauricio comanda a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (também indicou Samuel Gomes Pinto para presidência da Fundação Criança).

“Claro que quero que a máquina tenha seu desenvolvimento satisfatório. Mas tudo caminhando nos trilhos da legalidade. Não podem pairar dúvidas sobre o caráter, sobre a retidão com o erário. Prefiro ter uma gestão mais lenta, mas sem nenhuma dúvida sobre a probidade, do que um governo veloz e recheado de dúvidas sobre a conduta dos agentes públicos”, complementou Morando.