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Sindicalistas protestam contra exploração do trabalho na Copa
Por Da Agência Brasil
23/01/2007 | 14:21
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A preocupação com a possibilidade de exploração de mão-de-obra durante a próxima Copa do Mundo de Futebol foi um dos principais temas discutidos nesta terça-feira no 7º Fórum Social Mundial, que acontece em Nairobi, capital do Quênia.

Sindicalistas preocupados com a situação propuseram uma campanha pelo trabalho com dignidade na realização do maior evento esportivo do mundo, que será realizado em 2010, na África do Sul. Eles demonstraram preocupação com a possibilidade de ocorrer muitas horas extras irregulares e alto número de contratação sem carteira assinada.

A campanha internacional Clean Clothes (roupas limpas) denuncia há anos a exploração de trabalhadores têxteis. Segundo comunicado recentemente divulgado, diversas violações de direitos trabalhistas foram registradas em fábricas indianas na produção das empresas FFI e JKPL - fornecedores, entre outros, de marcas como a GAP, Ann Taylor e Guess. Os abusos incluem "assédio moral, abuso físico, demissões ilegais, emprego não-registrado (...), falta de equipamentos de segurança e não-pagamento de horas-extras".

Nesta quarta-feira, último dia de atividades do fórum, que começou no último sábado, está previsto um amplo debate sobre todas as atividades ocorridas ao longo do evento e o lançamento de uma carta conjunta de ações. A idéia é formular um plano para ser desenvolvido nos próximos anos pelas centenas de organizações participantes. A iniciativa é uma resposta aos críticos que afirmavam que o fórum discutia muito, mas não tomava ações práticas para solucionar as desigualdades sociais.




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