Política Titulo Ribeirão Pires
Eleição da Câmara segue indefinida
Raphael Di Cunto
Especial para o Diário
22/11/2010 | 07:21
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A praticamente uma semana da escolha, a eleição para a Presidência da Câmara de Ribeirão Pires segue indefinida e polarizada entre o líder do governo, Gerson Constantino (PV), e o ex-secretário de Desenvolvimento Regional de Ouro Fino Paulista, Antônio Muraki (PTB), que saiu da Pasta de olho no comando do Legislativo.

Segundo vereadores ouvidos pelo Diário, o nome mais forte para assumir o cargo é o de Constantino. Mas ninguém crava o verde como próximo presidente - o resultado, dizem, ainda pode mudar se o prefeito Clóvis Volpi (PV) decidir interferir na disputa, como tentou fazer na última eleição.

Entre os que não dão certeza da vitória para o líder do governo está o próprio Muraki, que garante ter votos suficientes entre os vereadores para conquistar a cadeira. "Não vou falar os nomes para não comprometê-los. Mas pelo menos cinco vereadores já disseram que me apoiam na eleição", disse o petebista.

Muraki teve o apoio de Volpi na disputa pela Presidência no biênio 2009/2010, mas perdeu a disputa para Edson Savietto, o Banha (PDT), em uma reviravolta no último dia antes da eleição. O caso é, inclusive, citado pelos parlamentares como motivo para nenhum candidato se declarar vitorioso antes da votação, que ocorrerá no dia 30.

Da mesma forma que Muraki diz estar tranquilo com o resultado, Constantino, que articula a eleição com os colegas desde que assumiu, em 2009, demonstra confiança e conta, "pelo menos", sete votos para a disputa.

O fato dos dois terem juntos mais votos que o número de vereadores (11) mostra a realidade da eleição da Câmara, explica um parlamentar.

"Ninguém quer se comprometer com um candidato e ficar mal com o outro desnecessariamente. Se não houver interferência externa, a maioria já decidiu. Mas sempre há espaço para reviravoltas", analisou.




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