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Amor e dedicação movem negócio
Por Matheus Angioleto
Especial para o Diário
25/04/2017 | 07:00
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 “Amor ao próximo”. Essa é a definição de Maria de Fátima Gonçalves, 45 anos, que há 27 trabalha na Banca Fascinação – é proprietária há 25. A paixão pela atividade foi motivada pelo antigo proprietário, um senhor que sempre a chamava na porta da residência para trabalhar. Após dois anos como funcionária, negociou e comprou o espaço, localizado na Rua Anita Malfati, 22, no Jardim Portinari, em Diadema.

Após pegar o ponto de duas sócias que compraram a banca do dono mais antigo e amigo da família, Maria se identificou. A troca de experiências e a construção de amizades são algumas das principais vantagens de se trabalhar com pessoas. A futura psicoterapeuta até já tratou algumas pessoas em meio às vendas. “A banca faz parte da minha história. Tudo que conquistei foi com ela”, conta.

Carrinhos de colecionador, linhas de costura, agulhas, botões, pendrives, chips de celular e fones de ouvido fazem do espaço apertado e aconchegante ser conhecido como o Shopping do Portinari. “Como não tem nenhum lugar próximo, acabo vendendo um pouco de cada coisa. Abro cedo e as lojas estão fechadas, então tenho um pouquinho de cada para satisfazer as carências das pessoas do bairro”, cita Maria, como diferencial do comércio.

Os 27 anos de jornada traçaram e firmaram laços com os moradores, que mesmo após três gerações diferentes continuam procurando a banca para comprar linhas e pipas. Fazer parte da história dos moradores é um dos motivos que não deixam Maria se desligar de vez. “Acho muito interessante de fazer parte da vida deles. Eles chegam surpresos aqui. O pessoal que se mudou volta”, diz.

“É divino trabalhar com as pessoas, entender o lado de cada um e aprender com isso. Há pessoas que você ama atender, outras você fala ‘ai, meu Deus do céu’”, brinca, a respeito do aprendizado que a motivou a seguir na área de psicoterapia. Até a irmã Marlene Gonçalves, 44, às vezes ajuda no trabalho. “Aqui a gente faz muita amizade, conversamos bastante. Para mim, é de boa. Tem gente que conhecemos há muito tempo”, conta Marlene.




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