Fernando Couto, Luis Figo, Rui Costa, Paulo Sousa e Joao Pinto sao os jogadores mais representativos daquela geraçao que ganhou dois títulos consecutivos para Portugal, apesar de só Pinto ter participado das duas campanhas.

Portugal vinha sonhando, durante uma década, com a realizaçao da promessa representada por esta geraçao, mas sua equipe sempre era eliminada nas primeiras fases das grandes competiçoes. Como no caso da vizinha Espanha, as expectativas eram sempre muito superiores à realidade.

Depois daqueles dois títulos mundiais juvenis, a equipe portuguesa recheada de novos valores naufragou logo na fase de classificaçao da Eurocopa de 1992, na Suécia. O mesmo aconteceu na Copa do Mundo de 1994, nos EUA, ao cair no mesmo grupo de Itália e Suíça e no Mundial de 1998 na França, em que ficou atrás da Alemanha e da Ucrânia, e acabou desclassificada.

A única vez em que chegou perto do sucesso foi na Eurocopa de 1996, na Inglaterra, onde alcançou as quartas-de-final e foi eliminada pela República Tcheca.

Portugal chegou a esta Eurocopa com uma geraçao de talento marcada por decepçoes. Com muita técnica, mas pouca garra. No entanto, contra a Inglaterra, após começar perdendo por 2-0 já aos 18 minutos, virou a partida, mostrando tudo o que vinha devendo à torcida, durante uma década.

Fernando Couto, do Lazio, Luis Figo, do FC Barcelona, Rui Costa, do Fiorentina, Paulo Sousa, do Inter, e Joao Pinto, do Benfica, sabendo que esta pode ser uma de suas últimas oportunidades, tiraram da cartola um futebol empolgante, dando uma mostra de suas possibilidades diante da Inglaterra.